Como nós, os cães também podem apresentar preferências por essa ou aquela companhia, simpatia ou aversão por alguém (que pode ser uma pessoa ou outro animal). Essas reações, no geral, são ocasionadas por alguma desavença ou trauma do passado. Logo, a simpatia ou a preferência podem estar associadas a momentos agradáveis.

Na idade tenra, os cães passam por períodos como o medo, dominância e diversas experiências (boas ou não) que dirão se o animal será mais ou menos agressivo. É importante, portanto, que essa sociabilização seja feita da maneira correta.

Apresentar os mais diversos estímulos aos animais na idade infante  associada a experiências agradáveis, farão com que o pet seja mais tranquilo. Por exemplo, caso o cão (quando filhote) tenha sido atacado, o mesmo pode crescer com receio de outros cães ou pode se tornar um adulto agressivo. Não estamos falando apenas em brigas: um latido mais alto do colega peludo, um rosnado agressivo e até mesmo um susto (que não necessariamente parta de outro cão, mas que aconteça na presença deste), pode ocasionar um trauma.

Nesses casos, devemos realizar no pet a dessensibilização. O primeiro ponto a ser observado para essa tarefa é a condição (sine qua non) de segurança. Animais grandes podem causar lesões irreversíveis em outros, ou mesmo em seres humanos que estejam envolvidos no processo. Então, nada de valentia. Segurança em primeiro lugar.

A dessensibilização (perda ou diminuição da sensibilidade) sistemática trata-se da apresentação dos estímulos que deflagram a reação de forma gradativa. Por exemplo: se o cão tem reatividade a outros cães, não devemos colocá-los em confronto, mas deixá-los de modo que percebam a presença do outro sem muito incomodo. Associe esse momento a ações positivas, como: petiscos, afagos, palavras calmas de incentivo e carinho. Observe, também, a postura corporal (fazer essa leitura significa observar sinais que eles demonstram antes da reatividade). Caso o resultado não seja bom, devemos nos afastar do outro cão. Antes de reagirem os cães sentem a presença do outro pelos sentidos: visão, audição e olfato. Por isso é fundamental observar sua postura.

Busque consultar um profissional gabaritado para o trabalho. Segurança, principalmente nesses casos, é fundamental.

Por Andrei Kimura, adestrador da Cão Cidadão
Criada por Alexandre Rossi, a Cão Cidadão atua há mais de 15 anos com adestramento e comportamento animal. Oferece adestramento em domicílio, consultas comportamentais, além de uma agenda mensal de cursos e palestras. Tudo isso com muito amor e respeito. Para saber mais sobre a Cão Cidadão, entre em contato com a Central de Atendimento, pelos telefones (11) 3571-8138 (São Paulo) ou 4003-1410 (demais localidades). Acesse o nosso site: www.caocidadao.com.br.
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