Durante muito tempo, cultivou-se a ideia de que seria normal, e até saudável, deixar um gato fujão sair de casa durante o dia ou à noite a fim de explorar novos territórios. Hoje, no entanto, muita gente já sabe que a história não é bem assim.
Apesar de terem um olfato aguçado, que os permite encontrar o caminho de volta, os bichanos com acesso à rua ficam sujeitos a uma série de riscos, muitos dos quais podem comprometer a saúde deles, mesmo que voltem para casa.
A fuga dos bichanos pode abalar a autoestima dos tutores, principalmente os de primeira viagem. Afinal, como aceitar que o gato queira fugir, apesar de receber tanto amor?
É a Dra. Kathleen R. Paiva, médica-veterinária da Petz, quem acalma os responsáveis. “Gatos são animais extremamente curiosos, que adoram conhecer e controlar o ambiente em que vivem, precisam gastar energia e são caçadores natos”, explica a Dra Kathleen. “Tudo isso está por trás da vontade de dar uma voltinha”, completa a especialista.
Apesar de o instinto de liberdade ser uma característica do comportamento dos gatos, a médica-veterinária ressalta que alguns fatores podem contribuir que ele seja um fujão em potencial. “Alguns gatos, quando não são castrados, saem de casa à procura de parceiros”, alerta.
Além disso, ambiente e cuidados inadequados com o pet também podem contribuir para o problema. “Se o gato não se sente confortável, protegido e acolhido no ambiente em que vive, pode ser que ele fuja e não volte mais”, diz a Dra. Kathleen.
Fora de casa, os gatos estão sujeitos a uma série de perigos:
Isso sem falar na chance de o gato decidir não voltar para a casa e até de ser adotado por alguém cheio de boas intenções e que achou que ele estava abandonado (risco que pode ser minimizado com coleiras de identificação).
Em geral, não existe um motivo único para o bichano querer sair de casa e passear. Trata-se, na maior parte dos casos, da combinação de fatores, que vão do tédio à necessidade de encontrar um(a) parceiro(a).
Confira a seguir, o que fazer para o gato não fugir:
É muito importante lembrar que nem sempre o seu gato fujão foi embora por falta de carinho! Afinal, é possível verificar todas as formas de um gato demonstrar amor. Por isso, nos casos em que ele aparecer de volta, não deixe de levá-lo ao veterinário.
“O médico-veterinário fará um exame físico no animal para avaliar se ele não sofreu algum trauma, poderá prescrever medicações contra parasitas externos e internos, vai avaliar a necessidade de vacinação e solicitar exames complementares que descartem a chance de o gato ter contraído alguma doença”, esclarece a Dra. Kathleen.
Entre as doenças mais graves que os bichanos podem contrair ao fugir de casa estão a aids felina (FIV) e a leucemia felina (FeLV), além da esporotricose, que pode ser transmitida para seres humanos.
O diagnóstico precoce é a principal arma para manter a qualidade de vida desses animais. Procure a clínica da Petz mais próxima de você e verifique o estado de saúde do seu gato fujão!
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