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Cachorro idoso: 6 dicas para cuidar do seu amigo nessa fase

Publicado em 28 de março de 2020

Tempo de leitura: 4min

Aos olhos dos tutores, os filhos de quatro patas sempre serão como “bebês”. Mas a verdade inescapável é que a idade chega para todo mundo, inclusive para os pets. Com ela, vem também uma série de mudanças tanto físicas quanto comportamentais, é importante você estar sempre atento ao seu cachorro idoso e as necessidades dele.

cachorro idoso com a boca aberta

O cão que não parava quieto se torna mais tranquilo, os olhinhos brilhantes vão ficando esbranquiçados… A partir daí não há mais dúvida: você está diante de um cachorro idoso. E agora? Pensando nisso, listamos a seguir algumas dicas, não se esqueça de prestar uma atenção extra aos passeios, atividades físicas e banhos!

1. Aumente a frequência dos check-ups

Prevenir é sempre o melhor remédio. Por isso, em qualquer fase da vida, é fundamental levar o pet para um check-up no veterinário. Para cães adultos, recomenda-se que isso seja feito, ao menos, uma vez por ano. 

Já no caso de cachorros idosos, por serem mais propensos a apresentar doenças, o ideal é levá-los a cada seis meses e sempre estar de olho nos cuidados com cachorro idoso. Dessa maneira, qualquer alteração poderá ser identificada logo no início, melhorando o prognóstico.

2. Converse com um veterinário sobre mudanças na alimentação

Assim como a gente, quando ficam mais velhos, os cães também tendem a ter menos energia para gastar. Logo, suas necessidades calóricas e nutricionais também passam a ser outras. Portanto, vale a pena readequar a alimentação. 

Até porque cães idosos são mais propensos a desenvolver problemas específicos, como os renais. Tais necessidades são levadas em conta na hora de os fabricantes formularem rações para cães idosos. 

cão idoso com tutor

Antes de fazer qualquer mudança, porém, não deixe de conversar com um veterinário. Após uma consulta, ele poderá identificar as necessidades individuais do seu amigo e passar orientações. Cães com problemas dentários podem precisar de alimentos mais pastosos. 

3. Diminua a intensidade, mas continue estimulando as atividades físicas

Menos fôlego, maior dificuldade de locomoção, doenças articulares: esses são problemas comuns a muitos cães idosos. Juntos, eles podem dificultar atividades físicas, como brincadeiras e passeios. Mas estas não devem ser desestimuladas, se o seu amigo é um cachorro idoso com dificuldade de andar, preste atenção extra. 

Essas práticas são muito importantes para afastar ou tratar problemas como obesidade, diabetes, etc. No entanto, é interessante diminuir a intensidade, desacelerar o passo e respeitar a nova condição do seu amigo. Uma consulta ao veterinário é indicada para encontrar a melhor rotina de exercícios.

4. Fique atento às temperaturas

Quem já conviveu com pessoas idosas sabe que elas podem ser muito friorentas. Com os cães é a mesma coisa! Isso porque, com o passar dos anos, a pele dos cães se torna mais fina, perdendo a capacidade de protegê-los contra o frio. Não bastasse isso, temperaturas mais baixas também estão associadas ao aumento de dores reumáticas. 

Ou seja, o frio pode trazer muito desconforto para o seu cão idoso. Para amenizar o problema, garanta que ele tenha uma caminha bem quentinha com cobertores para se proteger. Se possível, mantenha a temperatura da casa amena e invista em roupinhas para passeios em dias mais frios.

5. Supervisione a interação com pets mais agitados

Quando temos mais de um pet em casa, é comum que um envelheça antes do outro. E é provável que eles mantenham uma amizade durante toda a vida. Contudo, se a diferença de idade for muito grande, é importante que o tutor supervisione a interação entre os pets. 

Isso porque o excesso de energia de um cão jovem pode entrar em conflito com o temperamento mais pacato de um cachorro idoso. Além de aumentar o risco de brigas, isso pode gerar estresse e reduzir o seu bem-estar. Isso vale também para outros cães que estejam de visita em sua casa ou em passeios: respeite o seu amigo!

6. Conte com o conhecimento de especialistas

Conforme a idade avança, os problemas de saúde tendem a se tornar mais frequentes e complexos. Nessas horas, contar com um médico-veterinário clínico geral de confiança é muito importante. No entanto, há casos em que a consulta com um especialista pode vir a calhar, especialmente nessa fase da vida. 

cão mais velho olhando para a foto

Entre os médicos-veterinários especialistas que podem ser de grande ajuda para cães idosos, estão: fisioterapeutas, nutricionistas, oftalmologistas, cardiologistas, ortopedistas, odontologistas, neurologistas, entre outros. Verifique a disponibilidade do serviço e agende uma consulta na clínica Petz mais próxima a você!

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