Receber um diagnóstico de câncer em um pet pode ser assustador e devastador. Seu veterinário entende essas emoções, assim como suas preocupações com o futuro e a ansiedade em relação às opções de tratamento.
A boa notícia é que os avanços na oncologia veterinária têm proporcionado remissão do câncer para muitos pets, melhorando tanto a qualidade de vida quanto a longevidade.
Se o seu animal foi diagnosticado com câncer, este artigo pode ajudá-lo a saber o que esperar durante essa jornada. Continue lendo para saber mais!
Antes de mais nada, é preciso confirmar se o seu pet realmente possui câncer. Nesse caso, o veterinário avaliará a saúde geral do animal e realizará exames.
Os testes preliminares frequentemente incluem análises de sangue e urina, avaliação microscópica de células ou amostras de tumores, além de exames de imagem, como radiografias (raios-X) e ultrassonografias.
Esses exames fornecem informações básicas sobre a saúde do seu pet e ajudam a determinar se o câncer está presente, qual o tipo de câncer e se ele se espalhou para outros órgãos.
Com essas informações, o veterinário especializado em oncologia veterinária poderá fornecer um prognóstico e recomendar o tratamento adequado. Em muitos casos, é preciso adotar mudanças na rotina, com a adição de rações terapêuticas para pacientes oncológicos, por exemplo.
As opções disponíveis de tratamento para o câncer em pets são muito semelhantes às utilizadas em humanos.
Seu pet tem mais chances de sobrevivência se você seguir o plano de tratamento indicado pelo veterinário, que pode incluir uma ou mais das seguintes terapias.
A cirurgia é utilizada para remover crescimentos cancerígenos e, em alguns casos, pode ser curativa, como na remoção completa de um tumor. A cirurgia também pode ser combinada com outros tratamentos para eliminar o câncer do corpo do pet.
Esse método utiliza medicamentos para matar as células cancerígenas e faz parte de diversos dos planos de tratamento para o câncer.
Os medicamentos quimioterápicos podem ser administrados oralmente, em forma de comprimidos, ou por via intravenosa por um profissional veterinário.
A radioterapia é empregada para reduzir tumores antes da cirurgia, destruir células cancerígenas que podem ter permanecido após a cirurgia e retardar o crescimento do câncer em áreas do corpo onde a cirurgia não é viável – como, por exemplo, no nariz.
A imunoterapia utiliza uma vacina para estimular o sistema imunológico do pet a combater as células cancerígenas. Essa terapia é utilizada, por exemplo, no tratamento do melanoma canino e vem sendo explorada como opção para tratar osteossarcoma.
Nem todos os casos de câncer em pets podem ser curados. Os cuidados paliativos focam em maximizar a qualidade de vida do seu pet durante o período restante.
Isso pode envolver o controle da dor e a minimização de náuseas. Em alguns casos, a cirurgia paliativa pode ser usada para aliviar a dor, especialmente em cães diagnosticados com câncer ósseo.
Além disso, discutir com o veterinário sobre a alimentação adequada durante a fase paliativa é importante. O lado positivo é que os cuidados paliativos podem proporcionar semanas ou meses de tempo de qualidade, sem dor, com seu pet – algo verdadeiramente precioso.
Dependendo do tipo de câncer, da saúde geral, da idade do seu pet e dos tratamentos que ele está recebendo, podem ocorrer algumas mudanças na rotina.
Primeiro, é fundamental planejar visitas ainda mais frequentes ao médico-veterinário. Exames e análises clínicas são necessários durante e após o tratamento para avaliar sua eficácia.
A doença e o seu tratamento podem, por vezes, causar problemas no controle da urina ou das fezes, exigindo também intervalos mais frequentes para as idas ao banheiro ou o uso de fraldas.
Se seu pet passou por cirurgia ou outro tratamento mais agressivo, ele precisará de tempo e cuidados em casa, prescritos pelo profissional, para se recuperar.
Antes do diagnóstico e durante o tratamento, é possível que o animal perca o apetite. Nesse caso, o veterinário poderá prescrever um estimulante ou alterar a dieta.
Além disso, muitos pets também dormem mais. Não o force a se exercitar e permita que ele regule sua atividade por conta própria. Se for um cão, continue levando-o diariamente para tomar ar fresco e tomar sol.
Em casos específicos de câncer cerebral, pode haver alterações na cognição, como a perda de comportamentos aprendidos. É possível que ele apresente convulsões, que podem precisar ser controladas com medicação.
O conceito de sobrecarga do cuidador, já bem documentado em humanos cuidando de outros humanos doentes, também é real para pessoas que cuidam de pets cronicamente enfermos. Se você for o cuidador, cuide de si mesmo e busque apoio sempre que possível.
O luto também é uma parte normal do enfrentamento do câncer em um pet. Se estiver tendo dificuldades, considere procurar a ajuda de um profissional para ajudá-lo a lidar com a situação.
Com os cuidados necessários, com você e com o pet, é possível aproveitar o tempo com o seu animal da melhor forma.
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