Os cães de serviço não são pets comuns. Como o nome sugere, eles exercem funções fundamentais para a autonomia de pessoas com deficiência ou com condições específicas de saúde. Por isso, recebem treinamento especializado e ajudam no dia a dia de seus responsáveis.
Quer saber mais sobre os cães de serviço? O blog da Petz te explica o que define um cão de serviço, seus direitos legais e as exigências para embarque em aviões. Continue lendo para conferir!
O cão de serviço é treinado para garantir autonomia e bem-estar para os responsáveis que precisam de apoio. Em muitos casos, os animais auxiliam pessoas com deficiência — seja visual, auditiva, física, intelectual —, mas não se limitam a isso.
Pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou com alguma condição psiquiátrica também podem se beneficiar do suporte do cão de serviço.
Para isso, muitas vezes eles precisam de um treinamento intenso, além de uma série de análises, a fim de averiguar se o animal está apto para atuar como cão de serviço.
Como dito, os cães de serviço podem ser treinados para diferentes funções, sempre com base nas necessidades específicas dos responsáveis. Abaixo, conheça os principais tipos.
A maioria dos cães precisa passar por treinamento adequado. É importante também que o animal corresponda a uma série de requisitos, sendo indicado para o serviço.
No caso de cães com foco em suporte emocional, entretanto, o vínculo com o responsável pode ser mais importante do que treinamentos prévios. Tudo vai depender da necessidade do humano e das características do cachorro.
O treinamento de um cão de serviço é intensivo e específico. O processo pode durar de um ano e meio a dois anos, dependendo da tarefa.
Segundo o International Association of Assistance Dog Partners, o cão deve ser treinado para socializar com diferentes pessoas e animais, além de conseguir responder comandos diretamente relacionados à condição do responsável.
O ideal é que o treinamento seja feito por instituições especializadas, que aplicam técnicas de adestramento com reforço positivo e socialização adequadas. Algumas das etapas incluem:
Com exceção do cão-guia, que tem direitos amplamente reconhecidos pela legislação brasileira, não há um caminho específico para registrar o cão de serviço.
Entretanto, já existem projetos de leis para regulamentar esse tipo de atuação. Enquanto isso, há formas de garantir a presença do animal ao lado do responsável. Para isso, vale apresentar:
Os cuidados com o cão de serviço, em geral, são os mesmos de outros pets. Ou seja, é fundamental oferecer uma alimentação balanceada, realizar visitas frequentes ao veterinário, estipular hábitos de higiene de acordo com as recomendações profissionais, além de ter uma rotina de passeios, estímulos mentais e socialização.
Entretanto, quando falamos de cães de serviço, é preciso também garantir descansos frequentes para o animal, assim como manter o treinamento específico em dia — também seguindo orientações de instituições especializadas no assunto.
O cão-guia dispõe de direitos mais consolidados entre os animais de serviço. A Lei 11.126/2005 garante que a pessoa com deficiência visual, acompanhada de cão-guia, pode ingressar e permanecer em meios de transportes e estabelecimentos públicos e privados de uso coletivo, com o cachorro devidamente identificado.
Quando falamos de cães de serviço, de modo geral, há apenas projetos de lei para garantir o acesso do animal a diversos estabelecimentos e meios de transporte público. A tendência é que, cada vez mais, o responsável possa transitar com o cão, contando que apresente certificação de treinamento e identifique o animal adequadamente.
Depende. A Portaria nº 12.307/2023 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) estabeleceu que o transporte de animais em aviões fica a critério das companhias. Por isso, as empresas podem barrar os cães de serviço por diferentes motivos.
A exceção está para cães-guias. Nesse caso, as companhias aéreas são obrigadas a transportá-los, sem custos adicionais, contanto que o responsável apresente todos os documentos solicitados.
Uma forma de contornar essa restrição e levar o cão de serviço na cabine ao seu lado, é transportá-lo como um animal de estimação. Nesse caso, a companhia aérea ainda faz exigências. Confira as mais comuns, a seguir.
Os critérios, entretanto, podem variar dependendo da companhia e do tipo de viagem — doméstica ou internacional. Portanto, é fundamental checar com a empresa antes de comprar as passagens.
Gostou de saber mais sobre os cães de serviço? Confira mais curiosidades e informações do universo animal no blog da Petz.
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