A coronavirose canina é uma enfermidade infecciosa. Para preveni-la e tratá-la, é necessário ter atenção e cuidado. Assim, é possível proteger os animais de estimação. Continue lendo para saber o que é a doença, seus sintomas e os possíveis tratamentos.
Com a pandemia de COVID-19, o termo “coronavírus” virou manchete no mundo inteiro. Algumas informações acabaram confundindo responsáveis preocupados com o coronavírus canino no Brasil, mas se trata de um vírus diferente daquele que impactou o mundo em 2020.
“A única semelhança entre os vírus é que pertencem à mesma família, porém, eles são espécies completamente distintas”, explica o Dr. Bruno Saito, médico-veterinário da Petz.
Assim, ambas as doenças são causadas por um tipo de coronavírus, mas o canino não ataca humanos e não há nenhuma comprovação científica de que os pets desenvolvam a COVID-19.
“Em outras palavras, comparar os dois vírus é a mesma coisa que compararmos um gato com um leão”, afirma o Dr. Bruno. Entretanto, a coronavirose canina merece atenção, pois causa muito desconforto e prejuízo para os cachorros.
O coronavírus, na verdade, é como uma grande família de vírus. Algumas espécies podem afetar humanos; outras, cachorros ou gatos. Entre elas, há duas espécies principais que atacam os cães:
Quando falamos em coronavirose canina, geralmente estamos nos referindo ao coronavírus entérico canino ou CCoV, que é mais comum que o CRCoV.
O contágio da coronavirose canina ocorre quando o cachorro ingere o vírus pela água ou por um alimento contaminado. Dentro do corpo, o vírus viaja até o sistema digestivo e infecta as células do estômago. Ali, se reproduz intensamente, rompendo as células e caindo de novo no sistema digestivo.
As células ficam danificadas e incapazes de realizar sua função, gerando os incômodos no pet. Já o vírus continua seu trajeto, saindo nas fezes. A coronavirose canina é considerada uma doença bastante contagiosa.
Nesses casos de coronavirose em cães, o vírus ataca o intestino do pet. Assim, o cachorro apresenta diversos sinais relacionados ao sistema digestivo.
Os principais sintomas da coronavirose canina são:
A coronavirose em cães apresenta características semelhantes a outras doenças comuns em filhotes, como a parvovirose. Assim, o diagnóstico pode ser um desafio. De acordo com veterinários, alguns exames podem detectar a presença do vírus nas fezes.
É bem comum que os responsáveis queiram saber como tratar a coronavirose canina, mas o próprio organismo do pet consegue combater a doença na maioria dos casos.
Com os cuidados adequados, em algumas semanas o cão poderá estar saudável. Entretanto, em alguns casos, a doença pode agravar sérios problemas, especialmente em filhotes e cães idosos.
Em situações mais graves, inicia-se o tratamento da coronavirose canina. Esse procedimento nada mais é do que uma forma de o cachorro se manter forte e combater o vírus. Tais medidas consistem na administração de soro, suplementos alimentares e antibióticos.
Agora que você já sabe o que é coronavirose canina, é preciso saber como prevenir a doença. Como o contágio do CCoV acontece pela ingestão do vírus, a prevenção consiste em manter uma boa higiene do ambiente e dos utensílios do animal.
Outro cuidado fundamental é evitar que o pet interaja com animais desconhecidos ou saia na rua desacompanhado. Tais cuidados devem ser ainda maiores no caso de filhotes, cães idosos ou pets que apresentam doenças sistêmicas.
Apesar de todos os cuidados serem essenciais, a melhor forma de prevenir a doença é com a vacina contra coronavirose canina.
Vale lembrar que as vacinas V8 e V10, presentes no calendário básico de imunização dos cachorros, atuam contra a principal cepa dessa doença. Assim, seguir o protocolo de vacinação do animal à risca é essencial para mantê-lo seguro contra essa e outras doenças.
Além disso, uma ração de qualidade, exercícios diários e visitas regulares ao veterinário são fundamentais. Nas clínicas veterinárias Seres, você encontra uma equipe preparada que ficará feliz em ajudar. Portanto, caso observe sintomas de coronavirose canina, procure a unidade mais próxima.
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