Embora algumas raças sejam consideradas mais “barulhentas” do que outras, todos os cachorros latem. E isso está longe de ser algo ruim! Da mesma forma que nós usamos a fala, os cães também usam o latido para se comunicar. Isso, não só entre si, mas também com as pessoas. Sendo assim, mais importante do que aprender como fazer cachorro parar de latir é tentar conhecer o que seu filho de quatro patas pode estar querendo lhe dizer. Vamos descobrir?
Já imaginou expressar suas necessidades para alguém e receber de volta apenas um pedido de silêncio? Pois é isso que acontece quando o cachorro late e a única reação do tutor é pedir que ele fique quieto.
De acordo com a Dra. Karina Mussolino, médica-veterinária e gerente de clínicas da Petz, os latidos são uma maneira que os cães têm de se comunicar. Por isso mesmo, “é importante o tutor saber diferenciar os tipos de latidos e, principalmente, verificar se o pet não está sendo privado de algo”, diz.
A seguir, confira alguns dos significados possíveis para os latidos:
Existem ainda diversos outros motivos que levam um cachorro a latir. Na hora de tentar identificá-los, vale ficar atento ao contexto e às características do latido, como intensidade, duração e também o intervalo entre um latido e outro. Com o tempo, você vai ficar craque em decifrar os latidos do pet a fim de garantir seu bem-estar.
Considerando que os latidos são a maneira que os cachorros têm de se comunicar, nada mais justo que, para reduzi-los, a única saída seja “ouvi-los” e atender suas demandas.
Em outras palavras, nada de apelar para métodos aversivos que, segundo a Dra. Karina, podem, inclusive, gerar sequelas e distúrbios comportamentais no pet. Em vez disso, a dica é identificar e corrigir as causas externas.
Confira abaixo algumas medidas que ajudam a manter os latidos equilibrados:
Mesmo seguindo todas essas dicas, o cachorro ainda assim poderá latir em excesso em alguns momentos, como na sua chegada em casa ou ao ouvir algum barulho com o qual ele não esteja acostumado. É perfeitamente normal! Para esses momentos, vale ensinar ao pet o comando “quieto” por meio do reforço positivo. No entanto, ele nunca deve ser usado sem antes identificar e atender à causa do latido.
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