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Dia Mundial da Cobra: 10 curiosidades inusitadas da espécie

As serpentes exercem um papel fundamental na natureza e estão presentes em diferentes regiões do Brasil. O Dia Mundial da Cobra, celebrado em 16 de julho, tem como objetivo destacar a importância desses répteis para os ecossistemas e incentivar a conscientização sobre a sua preservação. Para te ajudar a conhecer melhor esse animal, o blog da Petz separou 10 curiosidades inusitadas sobre as cobras. Confira.

1. Cobras dormem de olhos abertos

Ao observar uma cobra de perto, é possível notar que elas não têm pálpebras móveis. Por isso, não fecham os olhos — nem para piscar ou dormir. No lugar desse tecido, há uma camada transparente, chamada de brille ou escama ocular, que ajuda na proteção contra lesões e ressecamentos.

2. As cobras utilizam a língua para “cheirar”

A língua das cobras é muito importante. É por meio delas, que os animais sentem partículas químicas no ar. Por isso, algumas pessoas dizem que elas utilizam a língua para “cheirar”. Esses componentes químicos são levados para dentro da boca da cobra e entram em contato com um órgão vomeronasal, também chamado de órgão de Jacobson. É lá que essas informações são processadas, auxiliando o réptil na percepção do ambiente.

3. A língua também auxilia no direcionamento

A língua ainda auxilia no senso de direção da cobra. Isso acontece, principalmente, pela estrutura bifurcada do órgão. Por exemplo, se um predador estiver à direita, todos os receptores terão essa percepção, mas a parte direita da língua terá uma estimulação sensorial maior. Isso é fundamental para a proteção, servindo como um importante indicador de direção.

4. As cobras estão em quase todo lugar do mundo

As serpentes estão presentes em quase todos os ambientes do planeta, do hemisfério Norte ao Sul. Já foram identificadas mais de 3 mil espécies ao redor do mundo. A única exceção são as regiões polares, onde o frio extremo impossibilita a sobrevivência de animais ectotérmicos — como os répteis —, que dependem de fontes externas de calor para regular a temperatura do corpo.

5. Cobras não peçonhentas também podem ter veneno

Pode parecer contraditório, mas algumas cobras consideradas não peçonhentas também podem ter veneno. Elas são classificadas nesse grupo por não possuírem presas para injetar peçonha. Além disso, vale lembrar que o veneno não é a única forma de defesa da cobra, já que muitas possuem uma musculatura evoluída para conter o seu predador.

6. Já acharam que as cobras eram cegas

Durante algum tempo, cientistas chegaram a considerar a hipótese de que as cobras fossem cegas. Hoje, já se sabe que isso não passa de um mito. Embora não tenham uma visão muito aguçada, esses répteis conseguem enxergar. Seus olhos são adaptados para ter visão noturna e certa percepção de cores.

Ainda assim, a visão não é o forte das serpentes. Em geral, acredita-se que elas sejam capazes de perceber sombras ou movimentos de outros animais. Algumas espécies, como a jararaca, contam ainda com um orifício especial capaz de detectar o calor do ambiente, o que as ajuda a localizar presas e a se proteger de predadores.

7. A idade da serpente interfere no veneno

Estudos mostram que, em algumas espécies, o volume do veneno muda ao longo do tempo. A substância produzida por um filhote também pode ser diferente daquela encontrada em um adulto. Um exemplo conhecido dessa transformação ocorre com a jararaca.

8. Elas não param de crescer

Por falar no desenvolvimento das cobras, sabia que elas não param de crescer? Isso não significa, necessariamente, que as maiores são mais velhas. Afinal, o crescimento depende de vários fatores, como a espécie e a alimentação do animal. E isso não é exclusividade das cobras: os répteis, de maneira geral, continuam crescendo ao longo da vida. Porém, é comum que o ritmo de crescimento diminua com o passar dos anos.

9. Serpentes podem passar meses sem se alimentar

A imagem de serpentes com o corpo deformado após engolirem presas inteiras é bastante comum no imaginário popular — e com razão. Esses répteis não possuem dentes adaptados para cortar os alimentos, por isso engolem tudo de uma vez.

Como consequência, o processo de digestão é mais lento e pode levar semanas. Algumas espécies conseguem passar até dois meses sem se alimentar após uma refeição. Durante esse período, elas costumam se esconder na natureza, já que ficam mais vulneráveis a predadores.

10. A sucuri é a maior cobra do mundo

A maior cobra do mundo é a sucuri-verde-do-sul, que pode chegar a impressionantes sete metros de comprimento e pesar mais de 130 kg. Há registros, inclusive, de indivíduos que ultrapassam os 200 kg. Outra gigante do reino das serpentes é a píton-reticulada, que pode atingir até seis metros. No entanto, apesar do tamanho, ela é mais leve que a sucuri.

Gostou de saber mais sobre essas espécies no Dia Mundial da Cobra? Aqui no blog da Petz, você encontra muitas outras curiosidades sobre répteis, roedores, aves e outros representantes do mundo animal. Confira nossos artigos.

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