As doenças crônicas em cães e gatos são mais frequentes do que se imagina e podem comprometer significativamente a qualidade de vida dos pets. Entre as mais comuns estão a artrose, a displasia coxofemoral e as hérnias de disco.
Felizmente, tratamentos fisioterapêuticos têm mostrado resultados promissores. Assim, muitos animais recuperam o bem-estar e a autonomia, facilitando o dia a dia da família. Confira mais sobre doenças crônicas comuns em cachorros e gatos e entenda como a fisiatria pode ser uma grande aliada no tratamento.
A artrose é uma degeneração progressiva das articulações, causando o desgaste das cartilagens. Esse desgaste pode ser pelo tempo — não à toa é bastante comum em pets idosos —, mas também costuma ser agravado por outros fatores como obesidade, traumas e falta de exercícios físicos.
Após o diagnóstico, feito pelo médico-veterinário, é preciso tomar medidas para controlar os sintomas. “O tratamento para artrose em pets inclui técnicas como eletroterapia, laserterapia e exercícios terapêuticos, que ajudam a reduzir a dor, melhorar a mobilidade e devolver o conforto ao dia a dia dos animais”, explica Dr. Ricardo Lopes, CEO e professor de pós-graduação na Fisio Care.
Essa condição afeta principalmente cães de grande porte e está relacionada à má formação da articulação do quadril. Em muitos casos, os responsáveis não percebem os sinais no início, o que pode levar ao agravamento da displasia. Se não tratada, o quadro pode originar outros problemas, como a própria artrose.
Não existe cura para a doença, mas com dedicação e auxílio de profissionais multidisciplinares, é possível ter uma melhora considerável do quadro. O veterinário pode prescrever anti-inflamatórios, sessões de fisioterapia e, em casos graves, cirurgia.
Para o controle dos sintomas, a Fisio Care conta com protocolos específicos para a displasia: “Trabalhamos com foco na melhora da força muscular, equilíbrio e diminuição da sobrecarga nas articulações afetadas”, afirma Ricardo Lopes.
É uma das doenças comuns em Shih-tzu e Dachshund. A hérnia de disco ocorre quando o nervo ou a medula espinhal é comprimido. Além da predisposição de algumas raças para a condição, a idade avançada e a obesidade também são fatores de risco. O paciente pode apresentar bastante dor e desconforto, preocupando os responsáveis.
A fisioterapia é essencial no processo de recuperação da hérnia de disco. Anti-inflamatórios e acupuntura também auxiliam no controle da dor. Em casos mais graves, é possível que seja necessária a intervenção cirúrgica. “Na Fisio Care Pet, cada paciente recebe um plano de tratamento individualizado, com foco na reabilitação neuromuscular e no alívio dos sintomas”, conclui Ricardo.
É possível perceber que a artrose, a displasia e a hérnia contém sintomas parecidos nos pets. Por isso, é imprescindível contar com a avaliação do profissional para o diagnóstico correto do quadro. Nesse processo, serão feitos exames clínicos, além de uma ampla análise do histórico do animal, levando em conta outras possíveis doenças e estilo de vida do pet.
Muitas vezes também são requisitados exames de imagem, como a ultrassonografia, a radiografia ou a ressonância magnética. O médico-veterinário irá saber qual é o exame mais indicado para o quadro. Exames de sangue podem ser outros aliados, já que ajudam a identificar inflamações.
A fisiatria é a área que estuda, diagnostica e trata casos de traumas e patologias envolvendo ossos, músculos, articulações e ligamentos. O profissional fisiatra também possui conhecimentos em diversas áreas da medicina veterinária, como neurologia e cardiologia.
É função do fisiatra animal confirmar o diagnóstico, além de indicar o melhor plano de tratamento para o caso. Na formação, esse profissional adquire capacidade para aplicar técnicas como eletroterapia e hidroterapia.
Além de tratar, a fisiatria também atua na prevenção. Raças com predisposição a doenças do tipo podem se beneficiar de uma avaliação detalhada, além de exercícios físicos para gatos e técnicas que fortalecem músculos e articulações — evitando quadros mais graves.
É fundamental ficar atento aos sinais que os pets idosos dão. Até porque a tendência é que os animais de estimação vivam cada vez mais. Entenda esse fenômeno no vídeo da Petz TV sobre longevidade:
Se o seu pet apresenta sinais de dor crônica, dificuldade para se movimentar ou histórico de doenças articulares e neurológicas, é fundamental levá-lo ao médico-veterinário. Para saber mais sobre saúde dos animais, confira mais artigos do blog da Petz.
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