O inverno exige mais atenção à saúde de cães e gatos. Com temperaturas mais baixas e o ar mais seco, o sistema imunológico dos pets pode ficar comprometido, deixando eles mais suscetíveis a infecções e doenças respiratórias.
Por isso, os cuidados de rotina precisam ser intensificados durante a estação. A seguir, você confere as principais doenças de cachorros e gatos no inverno e descobre como proteger o seu pet nessa época do ano.
A gripe canina ou traqueobronquite infecciosa canina — popularmente conhecida como tosse dos canis — é altamente contagiosa, acometendo o trato respiratório superior dos cães. Ela pode ser causada por vírus e bactérias, como o vírus da Influenza canina e a bactéria Bordetella bronchiseptica. Os sintomas costumam incluir tosse seca persistente, espirros, secreção nasal e até mesmo febre e apatia.
Segundo a American Veterinary Medical Association (AVMA), a gripe canina dura cerca de 10 a 20 dias. É uma doença mais grave em animais com sistema imunológico fragilizado, por isso, responsáveis por filhotes, idosos ou pets com condições pré-existentes devem prestar atenção. Por sorte, é possível prevenir a gripe canina com a vacinação anual.
A pneumonia em cachorro costuma surgir como complicação de uma gripe ou infecção mal tratada, mas também pode ser uma doença primária. Trata-se de uma infecção nos pulmões que pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade para respirar, febre, tosse úmida, secreção nasal e falta de apetite.
É uma doença que pode ter um bom prognóstico, mas alguns pets são mais sensíveis à condição. Em cães idosos, por exemplo, o risco de evolução para quadros mais graves é maior. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, seguindo sempre a recomendação do médico-veterinário, são essenciais.
A cinomose é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, gastrointestinal e nervoso dos cães. Embora ocorra todo o ano, os casos tendem a aumentar no inverno, especialmente em filhotes e idosos. Isso pode acontecer pela menor ventilação dos ambientes ou pela queda da imunidade.
Os sintomas, que costumam agravar com o avanço do quadro, vão desde secreção ocular e nasal até tremores musculares, convulsões e podem levar à morte. É mais uma condição que pode ser prevenida ao seguir o calendário de vacinação recomendado para cães.
Cachorros com artrite ou artrose tendem a sofrer mais no inverno, já que o frio pode aumentar o desconforto nas articulações. Essas doenças são mais comuns em animais idosos e causam dor, rigidez e dificuldade de locomoção. Para o tratamento, é possível que seja recomendado fisioterapia, controle do peso e até uso de medicações para reduzir o incômodo, sempre sob a orientação do médico-veterinário.
A rinotraqueíte viral felina, também conhecida como “gripe felina”, é causada principalmente pelo herpesvírus felino tipo 1 (FHV-1) e afeta o sistema respiratório superior. Os sintomas são similares aos da gripe, causando espirros, secreção nasal e ocular, além de febre e perda de apetite.
Segundo a American Association of Feline Practitioners (AAFP), o vírus pode permanecer inativo no organismo, sem provocar a doença, mas se ativar em momentos de estresse ou baixa imunidade, como durante o inverno. É possível prevenir a rinotraqueíte com a vacinação.
Essa doença é provocada pelo calicivírus felino e apresenta sintomas semelhantes aos da rinotraqueíte, como secreções nasais e febre. A presença de úlceras na região da boca são mais características do quadro e ajudam a fechar o diagnóstico. Em casos graves, pode causar pneumonia e até dificuldade para se alimentar.
A vacinação é a principal forma de prevenção. Ambientes limpos e com temperatura controlada ajudam na recuperação. É possível que o médico-veterinário prescreva medicações para evitar infecções secundárias. Para o sucesso do tratamento, é preciso seguir todas as recomendações do profissional.
A asma felina é uma condição inflamatória crônica que pode se agravar no inverno, muito pelo ar seco e frio. É mais uma condição que se manifesta com sintomas no trato respiratório e os sinais podem incluir tosse, respiração ofegante e dificuldade para respirar.
É uma doença mais comum em gatos jovens, a partir dos dois anos, mas pode acometer animais em diferentes faixas-etárias. O tratamento inclui broncodilatadores e anti-inflamatórios, sempre com acompanhamento veterinário.
Essas condições também afetam os gatos, principalmente os mais velhos. Durante o inverno, é comum que o animal evite subir em móveis, se movimente menos ou demonstre irritação ao ser tocado.
Embora os gatos disfarcem bem sinais de dor, mudanças sutis no comportamento podem indicar desconforto. Além de visitas frequentes ao médico-veterinário, pode ser fundamental sessões de fisioterapia, além de analgésicos e outros medicamentos prescritos pelo profissional.
Algumas medidas simples podem ajudar a manter cães e gatos saudáveis até mesmo durante os dias frios de inverno. Confira, a seguir, algumas boas práticas para a estação.
Quer saber ainda mais cuidados com o pet no inverno? Então confira o vídeo da Petz TV com tudo sobre o tema:
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