Roedores

Você sabe o que é feno e qual é sua importância para os roedores?

Para quem vive em centros urbanos, longe dos campos e dos pastos, feno é um termo que não costuma entrar com frequência no vocabulário. Isso, claro, desde que você não seja tutor de um pet roedor! Já se você for, então é bem provável que você tenha pelo menos uma ideia de o que é feno e a importância desse item para a saúde do seu dentuço.

Já ouviu falar, até compra para o seu pet, mas ainda tem dúvidas em relação ao tema? Chegou a hora de descobrir e por que ele é tão fundamental para hamsters, chinchilas, porquinhos da índia, gerbis e até para os coelhos!

O que é feno

Diferente do que muitos pensam, feno não diz respeito a um único tipo de planta. Na verdade, pode ser chamado de feno qualquer mistura de gramíneas e de leguminosas que passam pela fenação, isto é, por um processo de desidratação.

Ao remover a água dessas forragens, a vantagem é que elas se tornam muito mais duráveis, podendo ser armazenadas por longos períodos de tempo. E, o melhor, sem que isso comprometa seu valor nutritivo original.

Por isso mesmo, o feno – com destaque para o de capim – é muito usado na dieta de roedores, de ruminantes e de cavalos!

Importância do feno para os roedores

Por mais que, hoje em dia, esses pets já contem com rações cada vez mais específicas e balanceadas de acordo com a espécie, o feno de capim continua a ser fundamental na dieta dos roedores, ao desempenhar as seguintes funções:

  •        Auxiliar no desgaste dos dentes, que não param de crescer;
  •        Auxiliar na formação do bolo alimentar;
  •        Promover o funcionamento adequado do intestino;
  •        Ajudar na eliminação de pelos ingeridos, evitando a formação de tricobezoares;
  •        Relaxar e desestressar o pet, principalmente quando acrescido de outras plantas, como calêndula e camomila.

Em relação aos benefícios, vale ressaltar que eles estão ligados ao feno de capim, que garante um alto teor de fibras, como veremos a seguir.

Diferença de feno e alfafa

Se feno é toda gramínea que passa pelo processo de fenação, eles são todos iguais? É o que você pode estar se perguntando.Para a surpresa de muita gente, a resposta é não.

Nesse sentido, uma dúvida muito frequente é em relação ao uso da alfafa. Alguns tutores acreditam que ela pode ser oferecida em abundância, sem qualquer restrição. Mas, não é bem assim.

Aí vai a resposta para a diferença de feno e alfafa: apesar de a alfafa vendida para roedores também ser um tipo de feno, ela é bem mais rica em cálcio e em proteína que o feno de capim. Por isso mesmo, seu consumo em excesso pode acarretar problemas renais devido ao cálcio, além de contribuir para a obesidade.

O feno de capim, por outro lado, é extremamente rico fibras, mas pobre em outros nutrientes, o que o torna um complemento alimentar seguro e de pouco valor calórico.

Quantidades e frequência

Enquanto a ração e outros complementos alimentares devem ser dosados de acordo com a idade e com a espécie do seu roedor, sempre de acordo com as orientações do veterinário, o ideal é que o feno de capim esteja sempre disponível na gaiola dos roedores.

Dessa forma, além de garantir o bom funcionamento do intestino, eles ainda podem relaxar e desgastar os dentes, afastando o risco de má-oclusão dentária.

Há até alguns roedores, como os hamsters e os esquilos da mongólia, que gostam de construir ninhos com o feno de capim!

Já o feno de alfafa, não é porque ele oferece riscos para a saúde que ele nunca deve ser consumido. No entanto, seu uso deve ser bem mais comedido. Para a maior parte dos roedores, o ideal é oferecer a alfafa como um agrado, cerca de uma vez por semana.

No caso de filhotes, gestantes ou fêmeas lactantes, o consumo de alfafa pode ser maior. Converse com um veterinário especializado na Petz sobre a quantidade e a frequência adequada nessas situações!

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