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A esporotricose em gatos é uma condição grave que pode causar diversas complicações. Causada por um fungo, essa doença é contagiosa e afeta também cães e humanos. Portanto, precisa ser tratada com muito cuidado, atenção e rapidez.
Pensando nisso, conversamos com uma médica-veterinária, com especialização em medicina felina, que tirou todas as dúvidas sobre o assunto. Quer aprender sobre esporotricose em gatos? Continue a leitura e aprenda o que é, quais são as causas e como tratar a doença.
Grave e emergente, a esporotricose felina ainda causa muitas dúvidas. A Dra. Aline Soares, médica-veterinária da Petz, explica que a doença é causada por um fungo do gênero Sporothrix. “É um tipo de micose subcutânea”, afirma.
Porém, não se deixe enganar pelo termo. Diferente da maioria das doenças fúngicas, a esporotricose em gatos costuma trazer complicações severas. Por isso, é fundamental conhecer as causas e os sintomas, seguindo as orientações de um veterinário durante todo o tratamento.
Como explicado pela Dra. Aline, a esporotricose é causada por um fungo que ataca a pele dos gatos. “A transmissão ocorre por arranhadura ou mordedura de um animal infectado ou pelo contato de uma ferida aberta com superfícies contaminadas, como solo ou plantas”, detalha a especialista.
Assim, em muitos casos, o pet se contamina mesmo sem encontrar com outros gatos com esporotricose. Basta ter uma ferida e entrar em contato com um ambiente contaminado pelo fungo. Esse é um dos motivos que faz com que o acesso à rua sem supervisão seja muito prejudicial aos felinos.
Quando o fungo em questão entra em contato com o gato, ele ataca o organismo. Dependendo da forma como esse processo ocorre, o pet pode desenvolver esporotricose cutânea, linfocutânea ou disseminada. Com isso, os sintomas também variam.
A esporotricose em gatos é uma doença grave e delicada. A forma disseminada é rara e costuma ocorrer apenas quando o pet não recebe o tratamento adequado. Por isso, é importante buscar atendimento veterinário rapidamente.
A esporotricose é considerada uma zoonose, ou seja, pode passar para humanos. Dessa forma, a Dra. Aline afirma que os pets doentes devem ser tratados com muito cuidado. “Eles devem permanecer isolados e sempre manipulados mediante uso de luvas de proteção”, afirma a veterinária.
Além disso, após manipular o animal, mesmo com as luvas, lave muito bem as mãos. Se possível, tenha uma vestimenta e sapatos exclusivos para adentrar o local de isolamento do pet. Pessoas com o sistema imune mais frágil, como idosos e crianças, devem ficar afastadas do gato durante todo o tratamento, que deve durar em torno de 3 a 6 meses.
Por fim, a Dra. Aline explica que, por ser grave e afetar os humanos, a doença é de notificação obrigatória. Assim, ao receber um gato com esporotricose, o veterinário deve informar imediatamente o centro de zoonoses da cidade.
Para evitar complicações, ao notar os sintomas da esporotricose em felinos, procure um veterinário imediatamente. O especialista vai analisar as feridas e realizar exames clínicos e laboratoriais e culturas do fungo.
“Já o tratamento é realizado com uso prolongado de antifúngicos”, explica a Dra. Aline. Ela ainda afirma que o uso dos remédios para esporotricose deve continuar por 30 dias após o desaparecimento total dos sintomas.
Devido à gravidade da doença, é importante seguir à risca as recomendações do veterinário. Por isso, não busque um tratamento para esporotricose em gatos caseiro, nem utilize nenhum remédio natural.
“Impedir que os animais domésticos tenham acesso à rua e entrem em contato com outros animais de origem desconhecida é a melhor forma de prevenção”, afirma a Dra. Aline. Em nossos lares, é mais fácil ter controle e higiene para manter a segurança dos pets.
Já em casa, mantenha o ambiente limpo de detritos orgânicos, principalmente de madeiras — o local preferido de alojamento do fungo. Vale lembrar que a castração reduz a vontade do gato de sair de casa para encontros e brigas com outros animais, o que pode ajudar na prevenção da esporotricose e de várias outras doenças.
Para fortalecer a imunidade, o primeiro passo é dar um alimento de alta qualidade específico para a espécie, como as rações Super Premium, além de fornecer água limpa e um ambiente rico em estímulos físicos e mentais. Lembre-se de visitar regularmente o veterinário para vacinação, vermifugação e detecção precoce de doenças.
A esporotricose tem cura. Porém, para que isso aconteça, é essencial que o gato seja acompanhado por um veterinário durante todo o tratamento, que pode ser muito longo e durar até um ano. Além disso, se o responsável não fizer a prevenção, o animal pode pegar a doença de novo.
Para saber ainda mais sobre a esporotricose em gatos, confira o vídeo da Petz TV sobre o tema:
Agora que você já sabe tudo sobre a esporotricose em gatos, explore o blog da Petz para continuar aprendendo sobre saúde e bem-estar dos animais. Para um acompanhamento especializado, conte com a clínica Seres e tenha um atendimento veterinário de excelência.
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