guarda compartilhada de cachorros
Ter um animal de estimação é um compromisso a longo prazo. E, durante o período muita coisa pode mudar na vida dos tutores. Nesse sentido, uma mudança relativamente comum é o fim de um relacionamento. E então, o que fazer: é possível manter a guarda compartilhada de cachorro? Descubra!
Desde 2018, tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), um Projeto de Lei que visa regulamentar a guarda compartilhada de animais de estimação após separações.
O projeto propõe que, na ausência de um acordo entre os envolvidos, a guarda compartilhada seja uma regra, determinada pela Vara da Família.
Além disso, o PL estabelece que o direito ao compartilhamento deve vir acompanhado do dever de contribuir com as despesas do pet.
Embora a guarda compartilhada de pets ainda não seja regulamentada, já é possível recorrer à Vara da Família quando não há acordo entre os dois lados.
No momento da decisão, o juiz leva em conta a questão afetiva e pode determinar a guarda compartilhada, estabelecendo o tempo que cada um pode ficar com o pet. Isso de acordo com a disponibilidade dos dois tutores.
Além disso, a guarda compartilhada canina também está condicionada à divisão das despesas com o cachorro.
Ao contrário do que pode parecer, a guarda compartilhada não é apenas uma forma de atender às necessidades dos tutores. Lembre-se de que os cães também criam vínculos afetivos com as pessoas.
“A ausência repentina de um membro da família pode causar a eles estresse, ansiedade, tristeza ou solidão”, diz o médico-veterinário da Petz, Dr. Samuel Teófilo.
Entre os sinais de que o cachorro não está lidando bem com a ausência de alguém estão:
“Ele saberá te instruir sobre como solucionar o problema ou ao menos amenizar esses sintomas quando a crise de ansiedade se apresentar”, diz o Dr. Samuel.
Uma vez determinada a guarda compartilhada de cachorro pela lei, o veterinário diz que pode levar um tempo até que o cachorro se adapte à nova rotina.
Sendo assim, é necessário o trabalho conjunto dos dois tutores para garantir que o processo ocorra da forma mais rápida e tranquila o possível.
A seguir, confira algumas dicas:
Além dessas medidas, dê atenção especial a alguns cuidados básicos que não devem ser negligenciados nessa fase. Entre elas, faça passeios diariamente com o pet, dedique um tempo e dê atenção para brincadeiras.
Também é importante não deixar o cachorro sozinho por muitas horas sem enriquecimento ambiental, e garantir uma dieta de qualidade.
Gostou de saber mais sobre como funciona a guarda compartilhada de cachorro? Continue acompanhando o blog e as redes sociais da Petz para mais informações sobre os cuidados que envolvem o seu melhor amigo!
Por Alexandre Rossi - Dr Pet Você sabe como cuidar do pet no frio? As…
Os tapetes higiênicos são fundamentais para a rotina de responsáveis de cachorro. Além de oferecer…
Os espaços da casa podem ser aproveitados de muitas maneiras. Uma delas é com a…
Uma das maiores preocupações dos responsáveis por felinos é perder móveis e objetos na casa…
Se você quer dar um toque de elegância ao seu jardim ou à área de…
Coceira, espirros, vômitos, diarreia, dificuldade para andar… São tantos os sintomas possíveis de disfunções em…