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O que é linfoma em gatos? Entenda a doença!

Todo tutor de gato já sabe de cor algumas doenças que podem atingir os felinos e que merecem atenção. Mas você sabe o que é linfoma em gatos? A condição pode surgir de forma silenciosa e nem sempre é uma possibilidade que passa na cabeça dos humanos quando os sintomas começam a aparecer no pet.

Entretanto, é uma doença grave e quanto antes for feito o diagnóstico, melhor. Pensando nisso, o blog da Petz te explica, em detalhes, o que é linfoma em gatos, os principais tipos, sintomas de alerta e como é feito o tratamento.

O que é linfoma em gatos?

O linfoma em gatos é um tipo de câncer que afeta o sistema linfático dos felinos, impactando principalmente linfócitos — ou seja, as células que protegem o organismo. Esse sistema é responsável por combater infecções causadas por bactérias, vírus, parasitas e outros agentes. Quando o linfoma se desenvolve, essas células começam a se multiplicar de maneira descontrolada, podendo causar diversas alterações no organismo.

Embora o linfoma possa surgir em várias partes do corpo do gato, ele afeta frequentemente órgãos como os rins, fígado, baço e até o trato gastrointestinal. Um dos principais fatores de risco para o surgimento da doença são as presenças de retroviroses no felino.

Por isso, pode ser comum o linfoma em gatos com FeLV e FIV, que são outras doenças que comprometem o sistema imunológico do pet.

Tipos de linfoma em gatos

Existem diferentes tipos de linfoma nos gatos. Porém, alguns dos principais, que devem chamar atenção dos tutores são:

  • linfoma intestinal em gatos: é um dos tipos mais comuns. O intestino costuma ser o órgão mais afetado, mas vale ressaltar que todo o trato gastrointestinal está suscetível ao desenvolvimento da doença;
  • linfoma mediastinal em gatos: se apresenta na região do tórax, podendo impactar órgãos como pulmão e coração. O mediastino é justamente a área de separação entre os dois pulmões do felino;
  • linfoma renal em gatos: esse tipo de linfoma atinge os rins, afetando a função renal do gato. Os rins têm como principal função filtrar o sangue e produzir hormônios essenciais para o organismo;
  • linfoma medular em gatos: nesse caso, o câncer se apresenta na medula espinhal do felino. Os sintomas costumam ser relacionados ao movimento do pet, podendo causar até mesmo paralisia;
  • linfoma multicêntrico em gatos: acontece quando o linfoma afeta múltiplos órgãos ao mesmo tempo, podendo ser uma condição ainda mais grave.

Linfoma em gatos: sintomas e sinais de alerta

Se você é tutor de pet, deve estar se perguntando quais são os sinais de linfoma em gatos para ficar atento. Como visto, essa é uma doença que pode afetar diferentes órgãos, o que também vai impactar na demonstração clínica do câncer.

Entretanto, existem alguns sintomas do linfoma em gato que são mais comuns e, por isso, valem a sua atenção. Eles são:

  • gato emagrecendo;
  • animal com perda de apetite;
  • vômitos e diarreia;
  • dificuldade respiratória;
  • letargia (fadiga);
  • febre;
  • inchaço e incômodo abdominal.

Se você observar qualquer um desses sintomas no gato, é fundamental levá-lo ao médico-veterinário para que seja feita uma análise do quadro. Mesmo que não seja linfoma, existem outras doenças que podem causar sintomas semelhantes e que também precisam de investigação e tratamento.

Como diagnosticar a doença?

Como dito, o primeiro passo caso você suspeite de linfoma em gatos, é levar o pet para uma consulta com o médico-veterinário. Assim, o profissional pode realizar uma avaliação física do animal, verificando o quadro clínico. É possível também que o veterinário questione sobre o passado do pet, além de solicitar exames antigos para comparação.

Após esse momento, outros exames veterinários podem ser solicitados. O hemograma (de sangue), por exemplo, ajuda a identificar possíveis infecções e inflamações no sistema. Já a ultrassonografia ou radiografia permite analisar os órgãos internos, detectando alterações ou a presença de massas.

Caso sejam encontradas massas, o médico-veterinário poderá, ainda, solicitar uma biópsia para confirmar o diagnóstico. Neste caso, uma amostra do tecido é retirada, em ambiente hospitalar, para ser analisada por laboratórios. Há também a possibilidade de realizar um teste de citologia, no qual células suspeitas são coletadas para a análise.

Com base nos resultados e na observação do profissional, é possível ter um diagnóstico de linfoma em gatos, além de mais informações sobre o tipo e a extensão da doença.

Tratamento para linfoma em gatos

Após o diagnóstico de linfoma em gato, é comum que o tutor se assuste. Uma das perguntas mais comuns nesse momento é: “linfoma em gatos tem cura?”. Assim como em qualquer outra doença, a resposta vai depender de uma série de fatores, como a gravidade do quadro e a resposta do animal ao tratamento.

De fato, o linfoma é grave e pode ser fatal. Entretanto, existem medidas e intervenções que podem ser tomadas para controlar os sintomas, retardar o avanço da doença, além de proporcionar cura para alguns pets.

A condição pode afetar todo o organismo e, por isso, há vários tratamentos disponíveis. A quimioterapia para linfoma em gatos é um dos caminhos mais comuns. Mas vale lembrar que a indicação, o número de sessões e o tipo de quimioterápico podem variar e devem ser recomendados pelo médico-veterinário.

Em outros casos, a cirurgia também pode ser uma opção. Assim, o médico-veterinário especializado em cirurgia remove o tumor — seja parcial ou integralmente. Além disso, medicamentos orais, como esteroides, analgésicos e antiinflamatórios, podem ser prescritos, de acordo com a individualização de cada caso.

Por fim, o médico-veterinário ainda tem a opção de recomendar cuidados paliativos para o gato com linfoma terminal ou que não possui condições de seguir com o tratamento. O objetivo é diminuir os sintomas mais graves e proporcionar maior conforto ao felino.

Qual é o prognóstico de um gato com linfoma?

O tempo de vida de um gato com linfoma é algo extremamente subjetivo. O felino pode viver anos com a doença, enquanto outros têm apenas algumas semanas de sobrevida. Há também casos de cura do linfoma, em que o pet precisa apenas fazer acompanhamento constante para monitorar a possível recidiva (retorno do câncer).

Como dito, isso irá depender de muitos fatores. Um dos principais é a resposta do organismo do pet aos tratamentos escolhidos. Por isso, animais com FeLV ou FIV tendem a ter uma sobrevida menor, uma vez que já possuem condições graves, que dificultam o tratamento.

É possível prevenir o linfoma felino?

Infelizmente, não há nada que o tutor possa fazer para impedir o linfoma em gatos. Por outro lado, existem ações que ajudam a prevenir a doença ou, pelo menos, aumentar as chances de tratamento em caso de diagnóstico. Algumas delas são:

  • seguir um cronograma de check-ups no veterinário;
  • manter o protocolo vacinal atualizado;
  • evitar que o animal vá a rua desacompanhado;
  • reduzir exposição ao vírus da Felv ou FIV, evitando o contato com gatos de rua ou de procedência desconhecida;
  • seguir uma dieta equilibrada;
  • manter o gato hidratado.

Agora que você sabe da gravidade do linfoma em gatos, não deixe de cuidar do seu felino. Para isso, você pode contar com o Centro Veterinário Seres. Encontre a clínica mais próxima de você e marque já a sua consulta!

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