As plantas aéreas chamam atenção justamente por dispensarem o uso de solo, algo incomum no universo da jardinagem. Essas espécies absorvem água e nutrientes pelas folhas e, por isso, podem ser fixadas em diferentes suportes, como troncos, conchas ou pedras decorativas.
Mesmo que elas sejam fáceis de manter, é importante conhecer as condições adequadas para garantir que cresçam de forma saudável. A seguir, você aprenderá a cultivar e cuidar dessas plantas no dia a dia, aproveitando ao máximo sua beleza.
As plantas aéreas são espécies que se diferenciam por não dependerem de solo para sobreviver. Elas absorvem água e nutrientes diretamente pelas folhas, o que permite que cresçam presas em troncos, pedras ou outros suportes.
Elas apresentam cores e formatos variados, o que permite criar arranjos decorativos únicos. Folhas alongadas, verdes ou prateadas, muitas vezes com pequenas flores, dão vida a ambientes internos e externos, sem ocupar espaço no chão ou em vasos tradicionais.
A adaptação de plantas com raízes aéreas a diferentes locais também é um ponto forte. Elas se desenvolvem em regiões úmidas ou mais secas, desde que recebam luz adequada e ventilação. Com atenção básica, mantêm-se saudáveis e atraentes por longos períodos.
Entre as espécies de plantas aéreas mais populares, a Orquídea Aérea Vanda se destaca pelo visual e pelas flores vibrantes. Essa planta não precisa de solo, sendo fixada em suportes ou troncos, e se adapta bem a ambientes internos com iluminação indireta.
Outra opção bastante conhecida é a Bromélia Aérea, que chama atenção pela folhagem e pela facilidade de manutenção. Diferente de plantas que exigem substrato, ela absorve nutrientes pela base das folhas, se mantendo saudável mesmo quando fixada em troncos ou pedras.
A adaptação dessas espécies ao ambiente doméstico é bastante positiva, desde que alguns pontos sejam levados em consideração. A iluminação, por exemplo, deve ser indireta, já que a luz forte pode causar queimaduras nas folhas mais delicadas. Ambientes claros, mas sem sol direto, costumam ser a escolha mais indicada.
Outro fator essencial está relacionado à circulação de ar. Como não há substrato que absorva o excesso de umidade, o vento leve ajuda a evitar problemas de fungos. Por isso, locais abafados podem comprometer o desenvolvimento. Espaços com janelas abertas ou varandas costumam favorecer esse equilíbrio.
Além disso, a umidade relativa do ar também interfere. Em climas mais secos, borrifar água com frequência se torna fundamental. Já em regiões naturalmente úmidas, é preciso apenas observar para não acumular líquidos nas folhas.
O primeiro ponto ao começar o cultivo de uma planta com raiz aérea é escolher o suporte. Troncos, cascas de árvores, pedras maiores ou até estruturas metálicas decorativas funcionam bem. A escolha do material vai depender do estilo de cada ambiente, já que a planta se adapta com facilidade.
Após definir onde a espécie será fixada, chega o momento de prendê-la com firmeza, mas sem danificar as folhas. Arames revestidos, fios de nylon ou até adesivos próprios para plantas são opções seguras. A fixação correta garante estabilidade e, ao mesmo tempo, preserva a saúde da espécie.
A rega deve ser feita borrifando água duas ou três vezes por semana, ajustando de acordo com o clima. Dias quentes exigem maior frequência, enquanto períodos chuvosos podem reduzir a necessidade. O mais importante é permitir que as plantas sequem bem antes da próxima umidade, evitando acúmulo excessivo.
Para que as plantas aéreas mantenham o aspecto bonito e cresçam de forma equilibrada, o cuidado contínuo é indispensável. A hidratação, por exemplo, precisa acompanhar as condições climáticas, aumentando em épocas de calor intenso e diminuindo quando a umidade do ar já está elevada.
Outro recurso útil é a adubação foliar. Uma vez ao mês, a aplicação de fertilizante diluído ajuda a fornecer nutrientes extras, estimulando novas folhas e flores quando a espécie entra em fase de floração.
A atenção também deve se estender à limpeza e à observação de possíveis pragas. Remover folhas secas facilita o crescimento natural e evita o acúmulo de resíduos. Já em relação a cochonilhas e pulgões, o uso de sabão inseticida ou soluções específicas pode resolver sem prejudicar a planta.
Alguns tipos de plantas aéreas se destacam por sua resistência e facilidade de cultivo, simplificando o início da prática de jardinagem. Tillandsias xerográficas, por exemplo, suportam períodos mais secos e não exigem rega diária. Já espécies com folhas mais delicadas pedem atenção extra.
Além da resistência, o tamanho influencia na escolha. Plantas pequenas podem ser distribuídas em suportes múltiplos ou terrários, enquanto as maiores se destacam em arranjos suspensos.
Também vale considerar o ritmo de crescimento de cada espécie. Enquanto algumas crescem rapidamente, outras demoram meses para se desenvolver. Entender essas diferenças ajuda a planejar o cultivo, garantindo que todas se mantenham saudáveis.
No blog da Petz, você encontra diversas dicas sobre plantas aéreas e como incorporá-las na decoração e no cuidado do lar. Confira artigos e sugestões práticas para manter suas plantas saudáveis e deixar os ambientes mais vivos.
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