Quando seu pet para de andar: o papel da eletroterapia na recuperação

Muitos responsáveis sabem o medo e o desespero que é quando seu pet para de andar. É uma situação angustiante, que faz com que os humanos partam em busca de respostas e soluções — o que nem sempre é fácil.

A perda de mobilidade pode surgir por diversas causas, como problemas neurológicos ou dores articulares. Porém, já existem várias técnicas capazes de reverter boa parte dos quadros, como a eletroterapia.

Esse tipo de fisioterapia para pets tem se firmado como uma ferramenta importante na reabilitação de animais com dificuldades motoras. Para saber mais sobre esse tipo de tratamento, continue lendo.

O que pode fazer o pet parar de andar?

A dificuldade de andar, levantar ou até mesmo de se manter em pé pode estar associada a várias condições. Confira, a seguir, algumas das razões mais comuns para o quadro.

• Doenças neurológicas (como hérnias ou lesões medulares);
• Desgaste articular (como artrose ou displasia);
• Pós-operatórios de cirurgias ortopédicas;
• Atrofia muscular por inatividade ou idade avançada.

Caso você perceba que o seu animal parou de andar ou está com dificuldade de se locomover, é fundamental levá-lo ao médico-veterinário o mais rápido possível.

A partir da análise detalhada do caso, é possível determinar o plano terapêutico que mais faz sentido. Nesse caso, vale lembrar: quanto mais cedo iniciar o tratamento, melhor.

O que é eletroterapia e como ela funciona?

A eletroterapia é uma técnica que utiliza correntes elétricas de baixa frequência para estimular músculos e nervos. É um recurso muito utilizado em fisioterapia humana, mas que tem feito sucesso na medicina veterinária nos últimos anos.

É possível utilizar a eletroterapia em diferentes casos, como explica a Drª Nivea Veturiano, da Fisio Care: “Seja em pós-cirúrgicos, no auxílio da memória muscular ou simplesmente para o controle da dor no tratamento de doenças degenerativas, a fisioterapia associada à eletroterapia auxilia na qualidade do tratamento fisiátrico do seu pet”, explica.

Benefícios da eletroterapia para pets

A eletroterapia é uma técnica segura e indolor. Porém, deve ser sempre realizada por um profissional capacitado, que poderá adaptar as ferramentas de acordo com o porte, a condição clínica e a tolerância do animal.

Assim, será possível aproveitar todos os benefícios da prática. Entre as principais vantagens da eletroterapia para pets estão:

• alívio da dor crônica ou aguda;
• melhora da circulação sanguínea local;
• fortalecimento muscular em membros enfraquecidos;
• aceleração da regeneração de tecidos e nervos.

Em que casos a eletroterapia é indicada?

Agora que você já sabe o que é a eletroterapia e quais as principais vantagens da técnica, é fundamental compreender quando ela é indicada.

Novamente, só o médico-veterinário poderá fazer a indicação do tratamento, com base no caso específico do seu pet. Entretanto, é uma técnica útil em diversos contextos. Confira, a seguir, alguns dos mais comuns.

• Pós-operatórios: seja em casos ortopédicos ou neurológicos, a eletroterapia acelera a recuperação e evita atrofias;
• Doenças degenerativas: ajuda a controlar a dor e preservar a função motora por mais tempo. Algumas das mais comuns são a displasia e mielopatia;
• Idosos com perda de mobilidade: é comum que pets idosos tenham maior dificuldade de locomoção. Nesse caso, a eletroterapia pode aumentar o conforto e ajudar a manter a autonomia.

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce faz toda a diferença no prognóstico. Afinal, quanto antes o tratamento começar — melhor. Por isso, se você notar que o seu cão ou gato está mancando, evitando se levantar ou se mexer ou, ainda, demonstrando dor ao caminhar, não perca tempo.

A perda de mobilidade não precisa significar o fim da qualidade de vida para o seu pet. A fisioterapia veterinária, com recursos como a eletroterapia, oferece um caminho mais humano e eficaz para a recuperação.

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