A sarna sarcóptica é uma doença de pele causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei e altamente contagiosa entre cães. A condição também pode acometer gatos e outros animais, além de ter grande potencial zoonótico.
Isso significa que a sarna sarcóptica passa para humanos. Essa enfermidade dermatológica causa bastante incômodo no animal. É comum que sua pele fique bem avermelhada, o que é evidenciado pela queda de pelos. Por isso, a condição também recebe o nome de sarna vermelha. A seguir, confira mais sobre a doença.
O conhecimento da forma de transmissão da sarna sarcóptica vai ser útil e necessário mais à frente, quando falaremos sobre o tratamento e a prevenção dessa doença de pele, que é uma das mais prevalentes nos cães.
A transmissão da sarna vermelha ocorre principalmente por contato direto com animais infectados ou por meio de objetos contaminados, como cobertores, camas, escovas ou brinquedos. Ambientes com muitos cães aumentam o risco de contágio.
Os sintomas da sarna sarcóptica em gatos e cães variam de acordo com a imunidade do animal. Desta forma, os mais jovens e os mais idosos são os que apresentam as manifestações mais graves, bem como os animais em situação de rua. Confira os sinais mais comuns:
É importante lembrar que o diagnóstico deve ser feito por um profissional. Ele fará a solicitação dos exames adequados, uma vez que as lesões de pele causadas por outras doenças, como as alérgicas, são muito parecidas com as da sarna nos cães.
Todo o tratamento da sarna sarcóptica deve ser prescrito e acompanhado por um médico-veterinário. Nesse processo, o profissional pode fazer uso dos medicamentos e procedimentos listados a seguir:
Tenha muito cuidado com o uso dos medicamentos acaricidas nas raças Collie, Pastor Australiano, Pastor de Shetland, Sheepdog, Afghan Hound, Samoieda, Saluki e Whippet, pois eles podem se intoxicar facilmente devido a uma alteração genética racial.
Outra recomendação muito importante é que algumas dessas medicações também não devem ser usadas em filhotes de qualquer raça ou SRD com menos de seis semanas. Por isso, siga estritamente o que foi prescrito pelo veterinário.
Os cuidados com a higiene do ambiente e a prevenção da sarna sarcóptica andam juntos, uma vez que o animal em tratamento ou já curado pode se reinfectar caso a desinfecção ambiental não seja feita da forma correta e o ácaro persista no local.
Para ajudar no trabalho da pessoa que vai cuidar do animal doente, é melhor que ele fique isolado de outros animais em um local de acesso restrito. Desta forma, a higienização do ambiente e dos objetos do cachorro fica mais fácil.
O ácaro Sarcoptes scabiei pode sobreviver no ambiente contaminado por cerca de 21 dias. Por isso, a limpeza do local deve ser feita por 25 dias para garantir que o patógeno morreu. Assim, nem o animal, nem as pessoas da casa pegarão a sarna sarcóptica do cachorro de novo.
É importante lembrar que existem produtos de limpeza específicos para eliminar o agente do ambiente. Para saber quais são os mais recomendados e a forma de utilização, consulte um veterinário.
Falando da prevenção, evite o contato com animais de origem desconhecida ou que apresentem sintomas da sarna sarcóptica em cães. Além disso, mantenha o acompanhamento veterinário regular.
Como a sarna sarcóptica pode passar para humanos, o cuidado ao tratar do animal com a doença deve ser redobrado. A primeira recomendação é que o tratamento e a higienização do local sejam feitas por um responsável adulto.
Essa pessoa precisa utilizar uma vestimenta que cubra todo o seu corpo, ou seja, uma calça e uma blusa que cubram as pernas e os braços. É indispensável o uso de luvas para a proteção das mãos. Não abrace ou beije o animal durante esse período.
O sapato deve ser fechado, impermeável e cobrir todo o pé. Os utensílios usados nos cuidados com o animal devem ficar no recinto onde ele está isolado e não devem ser compartilhados em hipótese alguma. Antes de sair do local, troque de roupa e de sapato. Depois, lave bem as mãos com água e sabão.
Os cuidados com o animal com sarna sarcóptica são trabalhosos, mas a doença tem cura. Caso note sintomas da condição em seu pet, consulte os veterinários da Seres. Acompanhe outros conteúdos de saúde animal como este no blog da Petz.
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