Vacina múltipla para cães: garantia de proteção do animal

Quer garantir proteção ao seu animal de estimação contra as doenças mais sérias? Então, a vacina múltipla para cães, conhecida como vacina polivalente, é fundamental. A seguir, confira tudo o que você precisa saber sobre o imunizante, de quais condições ele protege e como deve ser a aplicação.

Quais doenças a vacina múltipla previne?

Ao longo da vida, seu cachorro pode acabar encontrando um monte de “vilões” invisíveis – os tais agentes patogênicos – que podem deixá-lo doente e até em perigo. Mas a boa notícia é que, se ele estiver protegido com a vacina múltipla, estará seguro contra várias dessas doenças:

• cinomose: é uma doença viral temida pelos responsáveis de cães e pelos veterinários. Ela tem alta letalidade e pode deixar sequelas no cachorro;
• parvovirose: é uma doença viral extremamente contagiosa que ataca o sistema digestivo dos cães. Ela causa vômitos e diarreias tão intensos e frequentes que o animal desidrata de forma severa e muito rápida, colocando a vida dele em risco em pouco tempo;
• hepatite infecciosa canina: esta doença é atualmente considerada controlada, graças às vacinações com a vacina múltipla para cães;
• coronavirose: os cães também podem ser acometidos por um coronavírus específico da espécie, que ataca o sistema gastrointestinal;
• parainfluenza: assim como o vírus influenza de humanos, a parainfluenza causa uma gripe forte nos cães, sendo igualmente contagiosa;
• adenovírus tipo II: este microrganismo também causa sintomas respiratórios graves nos cães;
• leptospirose: conhecida como a doença do rato, a vacina múltipla canina protege o cachorro contra a leptospirose e evita que as pessoas sejam contaminadas pelos cães. Dessa forma, protege também os humanos.

Vacinando seu cão: entenda as diferenças entre V6, V8 e V10

Entre os vários tipos de vacina para cachorro existentes, há as vacinas múltiplas. Nesse caso, muitas são chamadas pela letra “V” ao lado do número de doenças as quais ela protege. Sendo assim, a V6 protege contra 6 enfermidades, a V8, contra 8 e a V10, contra 10. Mas isso pode mudar de fabricante para fabricante.

Detalhando um pouco mais o assunto, a V6 protege os cães contra a cinomose, a parvovirose, a hepatite infecciosa canina, a parainfluenza, a coronavirose e o adenovírus tipo II.

Já a V8 protege o cachorro contra as mesmas doenças da V6 e também contra dois sorovares da leptospirose: a Leptospira canicola e Leptospira icterohaemorrhagiae. E finalmente a V10, que protege como a V8 e mais 2 sorovares da leptospirose: Leptospira grippotyphosa e Leptospira pomona.

Quando o cão deve tomar a vacina múltipla?

A primeira dose da vacina múltipla dos cães deve ser aplicada em filhotes a partir das 6 a 8 semanas. Após 21 a 30 dias, o cachorro precisa receber mais uma dose e, depois do mesmo intervalo, uma terceira. Dependendo da individualidade e do protocolo vacinal escolhido pelo médico-veterinário, o pet pode ainda precisar de uma quarta dose.

O reforço da vacina é necessário?

A vacina múltipla para cachorro serve para estimular o organismo do animal a produzir anticorpos contra as doenças contidas nela. As primeiras doses nos filhotes irão fazer com que essa produção seja a máxima possível.

Porém, com o tempo, se o animal não tiver contato com alguma dessas enfermidades, os anticorpos podem deixar de ser produzidos, colocando o animal em risco novamente.

Hoje existem testes vacinais que mostram como está a imunidade do pet contra determinadas doenças. Assim, é possível avaliar se há necessidade de revacinação. Um exemplo é o VacciCheck, um teste sorológico rápido que permite verificar a presença de anticorpos contra cinomose, parvovirose e hepatite infecciosa canina.

Ele é uma ferramenta útil na prática clínica, pois auxilia na tomada de decisão individualizada para o cachorro. Desse modo, o médico-veterinário pode indicar o reforço, se necessário.

Reações adversas: o que é normal e o que preocupa?

As reações adversas à vacina múltipla para cães podem acontecer com qualquer animal e costumam ser leves e passageiras. Em alguns casos, no entanto, elas podem ser mais severas e precisam de intervenção veterinária. Confira os sintomas conforme a gravidade:

• reações leves: sonolência, dor e inchaço no local da aplicação, febre baixa;
• reações graves: inchaço do rosto, coceira generalizada e dificuldade respiratória.

No caso de reações mais graves, procure o médico-veterinário imediatamente.

A vacina múltipla substitui outras vacinas?

Não. Cada vacina tem um propósito e uma não substitui a outra. Na verdade, elas são complementares na proteção do animal contra doenças graves. Então, não deixe de vacinar o cachorro com outras vacinas indicadas pelo médico-veterinário, como a vacina contra a raiva e contra a gripe canina.

Por que a vacina múltipla é essencial em filhotes?

Mesmo que o filhote tenha recebido o colostro da mãe, não é possível saber a quantidade de anticorpos que a mãe transferiu para ele. Nesse sentido, a primovacinação (vacinas administradas pela primeira vez) é uma forma de proteção precoce contra doenças potencialmente fatais.

O que acontece se o cão não for vacinado?

A resposta é simples: ele corre o risco de pegar algumas dessas doenças que podem ser fatais. Além disso, um cachorro não vacinado coloca em risco outros animais e pessoas que ele mantém contato.

Posso vacinar meu cão em qualquer lugar?

Não. É muito importante que a vacina múltipla para cães seja aplicada por profissionais habilitados e com produtos de procedência confiável, armazenados da forma adequada e com o período de validade correto.

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A vacina múltipla para cães é muito importante para a boa saúde dos cachorros. Escolha um lugar de confiança para a aplicação, como a clínica veterinária Seres. Para ficar por dentro de tudo que diz respeito aos animais de estimação, continue navegando no blog da Petz.