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Reação de vacina em cachorro: conheça os sinais e saiba o que fazer

Publicado em 24 de abril de 2024

Tempo de leitura: 5min

Quando levamos o pet para tomar vacina, o objetivo é claro: queremos deixá-lo protegido contra uma série de doenças graves, como raiva, cinomose, leptospirose, gripe, entre outras. E a reação de vacina em cachorro pode acontecer com qualquer cãozinho. Vamos conhecer os sinais?

Cachorro sendo vacinado nas costas.

Relativamente comuns, as reações da vacina para cachorro podem assustar alguns tutores de primeira viagem. Para acabar com as dúvidas, contamos por que elas ocorrem, o que fazer em caso de problemas e quando, de fato, é preciso buscar ajuda de um veterinário com urgência.

Como a vacina age no corpo do animal

Para começar, não custa nada retomar as aulas de Ciências e lembrar como as vacinas agem. Como todos sabem, o objetivo das vacinas é proteger o indivíduo de determinadas doenças, por meio do estímulo da produção de anticorpos.

A vacina possui uma série de substâncias que promovem esse estímulo ao sistema imunológico dos cães. Há os antígenos, microrganismos que provocam as doenças às quais as vacinas protegem, e outros que “chamam” as células de defesa para a posterior produção de anticorpos.

“Normalmente, os filhotes apresentam maior taxa de reação vacinal”, explica a médica-veterinária da Petz, Dra. Renata Alvez. “As raças de porte pequeno também apresentam mais reações quando comparadas às raças maiores”, conclui.

Isso não quer dizer que vá ocorrer a reação de vacina em cachorro filhote, nem que adultos estejam livres dessas reações. Na verdade, segundo a especialista, é algo imprevisível. O que se deve fazer é ficar atento aos pets que já apresentaram reação adversa a vacinas anteriores.

Efeitos colaterais esperados

De acordo com a especialista, o que é considerado “normal” após a vacina é que não haja reação de vacina em cachorro. No entanto, ela lista algumas alterações mais esperadas após o procedimento:

  • corpo dolorido;
  • inchaço na região da aplicação;
  • leve aumento da temperatura corporal;
  • dormir mais tempo que o costume.

Esses efeitos colaterais da vacina antirrábica no cachorro, ou de qualquer outra vacina, são leves e, no geral, não são necessários mais que dois dias de antitérmico e analgésico para que o cachorro volte ao seu estado normal.

Caso contrário, se os sintomas persistirem, retorne ao veterinário para que ele avalie se há a necessidade de medicar o seu amiguinho com algo mais. Mas não se preocupe! Mesmo tendo qualquer reação adversa à vacina, o peludo produz os anticorpos necessários para se proteger.

O que fazer em caso de reação esperada à vacina

Nos casos leves em que o cachorro tem reação à vacina, algumas medidas ajudam a amenizar o problema e trazem mais conforto ao cãozinho. Porém, lembre-se de não medicá-lo sem a prescrição do médico veterinário. Confira nossas dicas:

  • evite tocar no local da aplicação;
  • evite os passeios e deixe o cachorro descansar;
  • procure dar banho sempre antes da vacina, não nos dias imediatamente seguintes;
  • se houver crianças na casa, avise-as para que não peguem o peludo no colo e que ele precisa ficar descansando.

Veterinário aplicando a vacina na parte superior das costas do cachorro poodle.

Quando se preocupar com as reações à vacina

Os sintomas da reação alérgica à vacina no cachorro que descrevemos acima não são preocupantes e geralmente não evoluem para quadros piores. No entanto, existem outras formas de reação à vacina que precisam de atendimento emergencial:

  • coceira generalizada;
  • inchaço de rosto, orelhas e pescoço;
  • agitação;
  • ofegação excessiva;
  • salivação abundante;
  • vômitos;
  • tremores;
  • erupções cutâneas;
  • queda da pressão arterial;
  • dificuldade em respirar ou ruídos ao respirar;
  • diminuição dos batimentos cardíacos;
  • mucosas e língua roxas.

Se o cachorro apresentar qualquer um desses sintomas, leve-o imediatamente a uma clínica veterinária para atendimento. Estes são sinais de uma reação de vacina em cães mais séria, como o choque anafilático, que requer cuidado urgente para evitar a perda de consciência e até o óbito do pet.

Por que alguns animais apresentam reações vacinais e outros não?

Existem diversos mitos a respeito da reação de vacina em cachorro e um deles é que uma reação após a sua aplicação é uma comprovação de que ela está “fazendo efeito” ou tem seu efeito potencializado.

Em contrapartida, aqueles que não têm nenhum tipo de reação possuem uma resposta imunológica deficiente ou inexistente. Nenhuma dessas afirmações é verdadeira. As reações acontecem por uma individualidade do organismo em exagerar na resposta imunológica. Só isso.

As reações são individuais e variam de animal para animal. Alguns simplesmente não sentem nenhum desconforto após a vacina, mas isso não quer dizer que ela não funcionará. Não há relação entre a intensidade das reações e o grau de resposta imunológica.

E caso a preocupação do tutor é se a primeira vacina do cachorro dá reação grave, a boa notícia é que geralmente não ocorrem reações vacinais desse tipo durante a primovacinação. A chance aumenta conforme mais vacinas são aplicadas em sua vida.

De quanto em quanto tempo precisa vacinar o cachorro?

A resposta é depende. Isso porque no começo da vacinação (primovacinação) o peludo vai receber de duas a quatro doses das vacinas polivalentes. Depende da idade dele. Os filhotes costumam receber três doses, mas algumas raças precisam de quatro.

Já os adultos que nunca foram vacinados recebem duas doses dessa vacina. Tanto filhotes quanto adultos terão intervalo de 21 a 30 dias entre as aplicações. As demais vacinas podem ser de dose única ou dupla na primovacinação. E depois da primovacinação, os reforços são anuais.

Cachorro sendo vacinado por uma médica-veterinária.

Se achar que o peludo está tendo uma reação de vacina em cachorro, não hesite em levá-lo para atendimento veterinário nas lojas da Petz. Aqui, os profissionais estão preparados para atendê-lo com todo o carinho que ele merece!

Petz

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