Plantas aéreas: como cultivar de forma prática?
Publicado em 03 de novembro de 2025Tempo de leitura: 5min
As plantas aéreas chamam atenção justamente por dispensarem o uso de solo, algo incomum no universo da jardinagem. Essas espécies absorvem água e nutrientes pelas folhas e, por isso, podem ser fixadas em diferentes suportes, como troncos, conchas ou pedras decorativas.

Mesmo que elas sejam fáceis de manter, é importante conhecer as condições adequadas para garantir que cresçam de forma saudável. A seguir, você aprenderá a cultivar e cuidar dessas plantas no dia a dia, aproveitando ao máximo sua beleza.
O que são plantas aéreas?
As plantas aéreas são espécies que se diferenciam por não dependerem de solo para sobreviver. Elas absorvem água e nutrientes diretamente pelas folhas, o que permite que cresçam presas em troncos, pedras ou outros suportes.
Elas apresentam cores e formatos variados, o que permite criar arranjos decorativos únicos. Folhas alongadas, verdes ou prateadas, muitas vezes com pequenas flores, dão vida a ambientes internos e externos, sem ocupar espaço no chão ou em vasos tradicionais.
A adaptação de plantas com raízes aéreas a diferentes locais também é um ponto forte. Elas se desenvolvem em regiões úmidas ou mais secas, desde que recebam luz adequada e ventilação. Com atenção básica, mantêm-se saudáveis e atraentes por longos períodos.
Quais são os tipos de plantas aéreas mais conhecidos?
Entre as espécies de plantas aéreas mais populares, a Orquídea Aérea Vanda se destaca pelo visual e pelas flores vibrantes. Essa planta não precisa de solo, sendo fixada em suportes ou troncos, e se adapta bem a ambientes internos com iluminação indireta.
Outra opção bastante conhecida é a Bromélia Aérea, que chama atenção pela folhagem e pela facilidade de manutenção. Diferente de plantas que exigem substrato, ela absorve nutrientes pela base das folhas, se mantendo saudável mesmo quando fixada em troncos ou pedras.
Dá para cultivar plantas aéreas em casa?
A adaptação dessas espécies ao ambiente doméstico é bastante positiva, desde que alguns pontos sejam levados em consideração. A iluminação, por exemplo, deve ser indireta, já que a luz forte pode causar queimaduras nas folhas mais delicadas. Ambientes claros, mas sem sol direto, costumam ser a escolha mais indicada.
Outro fator essencial está relacionado à circulação de ar. Como não há substrato que absorva o excesso de umidade, o vento leve ajuda a evitar problemas de fungos. Por isso, locais abafados podem comprometer o desenvolvimento. Espaços com janelas abertas ou varandas costumam favorecer esse equilíbrio.
Além disso, a umidade relativa do ar também interfere. Em climas mais secos, borrifar água com frequência se torna fundamental. Já em regiões naturalmente úmidas, é preciso apenas observar para não acumular líquidos nas folhas.
Como cultivar plantas aéreas?
O primeiro ponto ao começar o cultivo de uma planta com raiz aérea é escolher o suporte. Troncos, cascas de árvores, pedras maiores ou até estruturas metálicas decorativas funcionam bem. A escolha do material vai depender do estilo de cada ambiente, já que a planta se adapta com facilidade.
Após definir onde a espécie será fixada, chega o momento de prendê-la com firmeza, mas sem danificar as folhas. Arames revestidos, fios de nylon ou até adesivos próprios para plantas são opções seguras. A fixação correta garante estabilidade e, ao mesmo tempo, preserva a saúde da espécie.
A rega deve ser feita borrifando água duas ou três vezes por semana, ajustando de acordo com o clima. Dias quentes exigem maior frequência, enquanto períodos chuvosos podem reduzir a necessidade. O mais importante é permitir que as plantas sequem bem antes da próxima umidade, evitando acúmulo excessivo.

Como cuidar das plantas aéreas no dia a dia?
Para que as plantas aéreas mantenham o aspecto bonito e cresçam de forma equilibrada, o cuidado contínuo é indispensável. A hidratação, por exemplo, precisa acompanhar as condições climáticas, aumentando em épocas de calor intenso e diminuindo quando a umidade do ar já está elevada.
Outro recurso útil é a adubação foliar. Uma vez ao mês, a aplicação de fertilizante diluído ajuda a fornecer nutrientes extras, estimulando novas folhas e flores quando a espécie entra em fase de floração.
A atenção também deve se estender à limpeza e à observação de possíveis pragas. Remover folhas secas facilita o crescimento natural e evita o acúmulo de resíduos. Já em relação a cochonilhas e pulgões, o uso de sabão inseticida ou soluções específicas pode resolver sem prejudicar a planta.
Quais tipos de plantas aéreas são mais indicadas para iniciantes?
Alguns tipos de plantas aéreas se destacam por sua resistência e facilidade de cultivo, simplificando o início da prática de jardinagem. Tillandsias xerográficas, por exemplo, suportam períodos mais secos e não exigem rega diária. Já espécies com folhas mais delicadas pedem atenção extra.
Além da resistência, o tamanho influencia na escolha. Plantas pequenas podem ser distribuídas em suportes múltiplos ou terrários, enquanto as maiores se destacam em arranjos suspensos.
Também vale considerar o ritmo de crescimento de cada espécie. Enquanto algumas crescem rapidamente, outras demoram meses para se desenvolver. Entender essas diferenças ajuda a planejar o cultivo, garantindo que todas se mantenham saudáveis.

No blog da Petz, você encontra diversas dicas sobre plantas aéreas e como incorporá-las na decoração e no cuidado do lar. Confira artigos e sugestões práticas para manter suas plantas saudáveis e deixar os ambientes mais vivos.
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