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Gata castrada entra no cio? Descubra tudo sobre o assunto!

A castração em gatas é um processo simples e seguro, que proporciona um estilo de vida mais saudável às bichanas. Mas, mesmo sendo uma cirurgia tão comum, ainda há dúvidas sobre o assunto. Será que gata castrada entra no cio? Quais são as mudanças comportamentais que devemos esperar nelas após a operação? 

Se você está com dúvidas sobre este processo, continue lendo este texto. Consultamos especialistas e elaboramos um guia completo para os tutores de  felinas. Assim, além de ficar sabendo se gata castrada entra no cio ou não, você vai aprender como ajudar sua amiga a passar por essa fase sem grandes problemas. 

O que é o cio?

Antes de entender como é feita a castração de gata e quais são os efeitos que esse processo causa nas bichanas, precisamos falar sobre o cio. O Dr. Rogério Carletti, médico-veterinário da Petz, explica que essa é a fase em que os hormônios sexuais das bichanas estão em alta.

Isso ocorre porque a peluda está se preparando para cruzar e, assim, receber filhotinhos. Dessa forma, para chamar a atenção dos machos, a gata apresenta algumas mudanças comportamentais. 

Geralmente, a bichinha fica mais manhosa, carente e fujona. Um dos sinais mais clássicos do cio é a vocalização, quando a bichana mia muito alto na tentativa de atrair os gatos da região. 

Como ocorre a castração?

Agora que você já sabe mais sobre gatas no cio e as implicâncias desse processo, chegou a hora de falarmos sobre a castração. É normal que alguns tutores sintam receio em submeter suas bichanas a esse cuidado. Afinal, trata-se de um procedimento cirúrgico.  

Entretanto, veterinários garantem: a castração é um processo rápido e seguro. A Dra. Louise Veiga da Silva Siqueira, médica-veterinária da Petz, explica que, hoje, a cirurgia não apresenta riscos. “Porém, o pet deve realizar uma avaliação veterinária e exames prévios”, comenta. 

No caso das fêmeas, ocorre a retirada do útero e dos ovários. Porém, você poderá garantir a recuperação rápida da sua gatinha castrada com cuidados essenciais. Sendo assim, não deixe de fornecer a ela tudo o que o veterinário recomendar. 

Afinal, a gata castrada entra no cio?

Como vimos, a cirurgia de esterilização remove o útero e os ovários. Esses órgãos são os responsáveis pelos instintos de reprodução das bichanas. Por meio de hormônios liberados por eles, as peludas se preparam para receber filhotes, entrando na fase chamada de estro. 

Como a operação remove esses órgãos, além de evitar uma possível gravidez, a castração inibe os desejos sexuais. “Assim, se o procedimento for realizado de forma correta, o cio deixa de ocorrer”, comenta a Dra. Louise.  

Mas e se a cirurgia não for bem sucedida? A gata castrada entra no cio? Nesse caso, sim, a bichana segue com os instintos reprodutivos. Esses casos são específicos. Vamos falar mais sobre eles a seguir. 

Síndrome do ovário remanescente em gatos

A Dra. Louise explica que há uma situação na qual a bichana, mesmo depois da cirurgia, apresenta comportamentos reprodutivos, ou seja, a gata castrada fica no cio. “Isso pode acontecer caso permaneça algum tecido ovariano no organismo do animal. Esse quadro é chamado de síndrome do ovário remanescente”, afirma. 

Apesar de não ser um problema grave, esse quadro deve ser evitado, pois, pode trazer complicações para a gatinha. Além disso, pode ser necessária uma nova operação, fazendo com que a bichana tenha que passar novamente por esse processo estressante.

“Se isso ocorrer, o veterinário deverá ser consultado rapidamente”, afirma a veterinária. Por isso, se após a operação, a gata castrada entra no cio, o mais indicado é consultar o médico que cuida da sua peluda. 

Como perceber se a gata está com a síndrome do ovário remanescente?

Conforme explicou a Dra. Louise, gata castrada tem cio quando a cirurgia não se mostra eficiente, e a bichinha desenvolve a síndrome do ovário remanescente. Dessa forma, os sintomas da doença são bem semelhantes a um cio comum. Por isso, se sua bichana já foi operada, mas apresenta os sinais abaixo, fique atento:

  • comportamento manhoso;
  • carência e busca por atenção;
  • micção mais frequente;
  • urina com odor forte e fora da caixa;
  • miados altos, principalmente durante à noite.

Estes são os sinais clássicos de uma gata no cio, por isso, não devem ocorrer em uma pet operada. Além dos problemas comportamentais, a síndrome do ovário remanescente pode levar a outras complicações quando não é tratada. Por isso, busque um atendimento profissional e siga o tratamento recomendado. 

Agora, você já sabe se gata castrada entra no cio ou não. Esperamos que este texto tenha ajudado você a tomar qualquer tipo de providência para os cuidados com sua bichana. Para mais dicas sobre animais de estimação, confira outros conteúdos do blog da Petz

 

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