Plantas

Aprenda a fazer mudas de roseira de forma prática e rápida

Publicado em 09 de junho de 2025

Tempo de leitura: 5min

As rosas são flores populares no mundo todo graças à floração, à grande resistência e à beleza inigualável. Então, pensar em fazer mudas de roseira faz todo sentido para quem aprecia essas plantas.

Pote verde com terra e pá vermelha.

Além disso, as mudas de roseira podem ser feitas com rosas de muitas cores, como as clássicas vermelhas, as brancas, as amarelas e as alaranjadas. Para saber como ter um canteiro colorido com muitas flores, continue lendo.

Tipos de mudas de roseira

Quem já está há algum tempo no hobby da jardinagem deve conhecer inúmeras técnicas para fazer a propagação de plantas. Muita gente pode, inclusive, ter desenvolvido uma forma própria de fazer isso com muito sucesso.

No caso das mudas de roseira, há técnicas definidas que fazem com que elas sempre se desenvolvam muito bem. São os casos da enxertia e da estaquia.

Mudas enxertadas

A rosa enxertada passa por um processo de união entre duas plantas. Se uma delas já estiver produzindo, a floração acontece de forma mais rápida e abundante. Além disso, a planta nascida da enxertia costuma ser mais resistente às pragas.

A técnica é simples: corte o galho de uma planta que já floresce (cavaleiro) e coloque na que irá receber a muda (cavalo). Para isso, faça um corte em fenda na segunda e outro em cunha na primeira, encaixando-as. Passe uma tira de plástico para proteger os cortes e aguarde a brotação da muda.

Mudas estacadas

A estaquia é uma forma de “clonar” a planta. A muda de roseira por galho é uma das técnicas de propagação mais usadas na jardinagem, seja porque a planta-mãe não produz sementes, seja porque as produz de forma ineficiente.

A técnica da estaquia é ainda mais fácil que a enxertia. Escolha uma planta-mãe saudável e retire dela um galho viçoso de cerca de 15 cm. Faça um corte em bisel para aumentar a área de absorção de nutrientes, o que facilita o enraizamento.

Depois, faça um bom substrato e finque cerca de um terço do galho nele. Mantenha essa terra úmida até que novos brotos apareçam. Quando a muda estiver com mais ou menos 15 cm, você já pode transplantá-la para o local definitivo.

Você também pode fazer a estaquia primeiro na água e colocar a muda na terra depois que o enraizamento ocorrer. Essas técnicas servem tanto para o cultivo das minirrosas, que são compactas e perfeitas para espaços pequenos, quanto para fazer mudas de rosas grandes.

Duas rosas especiais

Antes de seguir para a forma de plantio e para os cuidados com essa planta, é preciso falar de duas rosas diferentes das demais que você conhece: a trepadeira e a rosa do deserto.

A primeira tem esse nome por ter galhos finos e maleáveis, que você precisa amarrar em algum suporte para que ela consiga subir e se tornar uma trepadeira. A muda de roseira trepadeira é feita geralmente por estaquia.

Já a segunda ganhou popularidade no Brasil há pouco tempo. Ela não é como as outras porque é uma planta suculenta, ou seja, armazena água no caule, como os cactos. As mudas de rosa do deserto também podem ser feitas por estaquia.

Rosa do deserto.

Como plantar as mudas

As mudas de roseira, para crescerem fortes e saudáveis, precisam de alguns cuidados, principalmente no que se refere ao substrato, à luminosidade, ao espaçamento entre as mudas e à profundidade do plantio.

O solo que vai receber as roseiras precisa ser bem drenado. Para isso, use pedras no fundo do vaso e misture areia fina de construção à terra vegetal. Adicione um adubo orgânico, como húmus de minhoca ou esterco curtido.

As rosas, em geral, gostam muito de luz. Por isso, plante-as em um local que receba pelo menos 6 horas de luz solar diariamente. Para evitar a disputa por nutrientes, espace as mudas: 50 cm entre as roseiras comuns, 30 cm entre as minirrosas e 1 m entre as trepadeiras.

Cuidados pós-plantio

Depois de plantar as roseiras, regue-as sempre que a terra estiver seca, com cuidado para não encharcá-la. Para ter uma floração abundante e duradoura, use um adubo NPK 10-10-10 a cada 60 dias.

As podas também são muito bem-vindas para estimular a produção de mais flores. Faça o corte uma vez por ano, de preferência no final do inverno, para que a planta tenha força para se desenvolver na primavera.

Pragas e doenças mais comuns nas roseiras

Mesmo sendo uma planta bastante resistente, a roseira está sujeita a ficar doente devido às pragas. Alguns exemplos são os pulgões e os ácaros, no caso de parasitas, a ferrugem e o oídio.

Para combatê-los, existem inseticidas e produtos naturais para aplicar na planta. Você deve fazer a aplicação com cuidado, usando luvas e máscara para não se contaminar.

Diferentes espaços para as roseiras

As roseiras podem ser cultivadas em vasos, canteiros, jardins e cercas vivas. Quando plantadas direto no chão, respeite o espaçamento entre as mudas para que as plantas fiquem bem arejadas e livres de doenças fúngicas.

Rosas brancas.

Decidiu quais mudas de roseira vai plantar no seu jardim? Com tantas opções, o ideal é acompanhar os conteúdos do blog da Petz para não perder nenhuma atualização sobre o mundo da jardinagem.

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