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Comportamento afiliativo: o reforço das relações sociais dos felinos

Publicado em 23 de novembro de 2023

Tempo de leitura: 5min

O comportamento afiliativo faz com que a união do grupo aumente e com que as relações sociais sejam fortalecidas, bem como seus laços afetivos. Sabe o que isso tem a ver com os gatos? Tudo!

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No entanto, para que esse comportamento dos gatos aconteça no seu lar, você precisa saber interpretar os sinais que o bichano dá. Assim, ele vai manifestar e desenvolver essa conduta com você!

Compreendendo melhor o gato doméstico

Os gatos são animais que ainda são muito incompreendidos. Durante a história da humanidade, já foram vistos como deuses e como demônios. Isso ainda se reflete na atualidade.

Apesar de atualmente disputar com o cão o lugar de animal de estimação do século XXI, a incompreensão de seus hábitos e fisiologia ainda é grande, por isso, pode ser julgado da forma errada. Sendo assim, reconhecer como se dá o comportamento afiliativo é benéfico para a sua relação com o bichano.

Como é o comportamento social do gato

O gato é capaz de manifestar muitas formas de temperamento e comportamento conforme seu estilo de vida: como gatos domésticos e de companhia, como gatos errantes ou ferais.

Como errantes, há alguma interferência humana, e como ferais, não há nenhuma interação com os homens. Já os domésticos desenvolveram uma comunicação especial com os seres humanos, que se dá por meio de sinais visuais, táteis, vocalizações e cheiros.

O seu modo de agir é natural, mas, muitas vezes, é visto como problemático, como é o caso da marcação de território. Ela é considerada inadequada e é um dos maiores motivos de abandono ou maus tratos dos gatos.

Essa atitude é muitas vezes provocada pela quebra da expectativa do tutor em relação ao seu animal de estimação. Dessa forma, se ele compreender como são as características dos gatos em sociedade, a convivência será mais fácil.

Estudos sobre o comportamento mostram o gato como ele é

Os pesquisadores descrevem o gato como um animal peculiar e que tem grande sensibilidade às mudanças no seu ambiente. Mesmo as mais leves podem gerar uma resposta imprevista no pet, fazendo com que tenha um comportamento “reprovável”.

Os especialistas também destacam que, em comparação ao comportamento dos cachorros, a comunicação entre os seres humanos e os gatos ainda é deficiente. Por isso, aconselham que os estudos sejam contínuos para sanar essa deficiência no comportamento afiliativo.

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O instinto de caça

Apesar dos milhares de anos de convivência em uma sociedade governada pelos homens, o gato ainda mantém muitas de suas características sensoriais ancestrais que são, em sua grande maioria, desenvolvidas para a caça.

O seu olfato e tato são mais desenvolvidos do que os dos seres humanos e dos outros animais. Ele continua sendo um exímio predador, que caça sozinho diversas presas pequenas ao longo do dia.

Sociedade matriarcal

Apesar de serem considerados animais solitários, quando os gatos vivem em bandos e em espaços parecidos com os selvagens, sua sociedade é centrada na figura da mãe e de seus filhotes. A autoridade materna bane os machos tão logo demonstrem sua maturidade sexual.

No entanto, quando são colocados em espaços restritos, as complexas relações estabelecidas entre os felinos ali viventes ainda não foi bem esclarecida. Não há muitas evidências de que exista uma hierarquia rígida, mas sim algo baseado na abundância ou escassez de recursos.

O comportamento felino entre indivíduos

O comportamento do gato com outro gato historicamente é de se esquivar do contato físico e o uso da comunicação pela voz e pela postura física. Provavelmente, isso evitava agressões e disputas por território e alimentos.

Assim, as mudanças na postura, na expressão facial, e o movimento da cauda adquiriram uma grande importância nas interações sociais do felino doméstico. São esses sinais do gato que o tutor deve se atentar enquanto interage com o bichano.

Como o gato demonstra seu afeto

Como gatos demonstram afeto? O gato possui formas peculiares de demonstrar seu afeto. Ao descansar ou dormir junto, ao lamber o outro, ao saudar o outro com o encontro de focinhos e ao se aproximar e enrolar sua caudas ele está demonstrando afeto.

O momento ideal para que o gato se acostume com os humanos e outros animais se dá em sua tenra infância, entre as duas e sete semanas de idade. Esse período é o mais sensível da socialização dos bichanos. É muito importante que sejam acariciados e manuseados nessa fase.

O humano pode ser visto pelo felino tanto como seu território como seu congênere, e os laços afetivos são desenvolvidos pela rotina. Isso aumenta a confiança e diminui a ansiedade, acalmando o pet. De certa forma, funciona como as marcações territoriais de familiarização, que fazem parte do comportamento afiliativo.

O ronronado pode ser emitido como uma comunicação exclusiva ao ouvido do ser humano, de forma que seja interpretado como um pedido muito urgente e que força o tutor a atendê-lo prontamente, seja para fornecer um alimento, seja para lhe dar carinho, no caso de gatos carinhosos.

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