Répteis

Répteis em extinção: conheça algumas espécies

Já parou para pensar em como os ancestrais dos répteis que conhecemos hoje viviam? A partir da análise de fósseis, a ciência consegue desvendar poucas informações, ainda que preciosas, sobre os répteis em extinção.

No conteúdo que preparamos para você hoje, vamos te contar mais sobre as principais espécies de répteis que já não existem mais no planeta. Também apresentamos projetos que visam preservar os répteis que se mantêm vivos apesar das dificuldades. Fique conosco para conferir tudo!

O que caracteriza um réptil?

Antes de falarmos sobre as espécies de répteis em extinção, vamos te contar o que caracteriza esse grupo de animais tão fantásticos e fascinantes. “Réptil” é uma palavra que vem do latim e significa “aquele se arrasta”. Essa é uma definição que já dá uma boa pista sobre quais são esses bichinhos e as particularidades deles.

Em primeiro lugar, é preciso saber que os répteis possuem ancestrais da Pré-História, período que remonta há milhares de anos. Eles são tetrápodes, isto é, possuem quatro membros. Além disso, têm pele grossa com escamas, apresentam pulmões e botam ovos com casca resistente.

Outra peculiaridade dos répteis é que eles são animais de sangue frio. Essa característica inviabiliza a presença deles em lugares mais frios. Já em localidades com climas temperados, como a Grã-Bretanha, os animais que compõem esse grupo têm o costume de hibernar no inverno. 

Assim como outros países de clima quente, o Brasil é o lugar perfeito para eles se desenvolverem. A presença do sol na vida desses animais é tão importante que, em muitos casos, o calor é responsável por chocar os ovos. 

Quase todos os répteis colocam ovos que precisam ser chocados para os filhotes crescerem e se desenvolverem de forma saudável. A exceção são alguns tipos de lagartos e cobras que já põem ovos com filhotes 100% formados. 

O grupo dos répteis é dividido em cinco classes distintas, compostas por animais que passaram por várias transformações ao longo de milhares de anos para viverem até os dias atuais e contornarem a extinção das espécies. São eles:

  • crocodilianos: crocodilos que vivem em lugares quentes;
  • quelônios: cágados e diferentes tipos de tartarugas;
  • ofícios: cobras e serpentes;
  • sáurios: lagartos e camaleões;
  • tuatara: grupo dos representantes pré-históricos dos rincocéfalos, que habitam unicamente a Nova Zelândia.

Répteis em extinção X répteis ameaçados de extinção

Ao falar sobre répteis em extinção, é preciso diferenciar esse termo e a expressão “ameaçados de extinção”. Os primeiros animais são aqueles que já não existem mais na natureza nem em cativeiro. Já os segundos ainda existem, mas correm sérios riscos de desaparecerem completamente em alguns anos.

Ainda há os animais extintos da natureza, que não existem mais no habitat, mas que têm exemplares em cativeiros. Aqui, vale lembrar que muitas dessas espécies são conservadas em zoológicos e institutos de pesquisa, que buscam evitar o desaparecimento delas na natureza.

De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), estudos realizados entre 2010 e 2014 concluíram que existem 732 répteis em extinção no Brasil.

A crescente atividade agrícola e a instalação de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, sem um planejamento voltado para a preservação do meio ambiente, são os principais motivos para a degradação do habitat desses animais e, por consequência, da quase extinção deles.

Além disso, as crescentes queimadas em diversos biomas brasileiros nos últimos anos são responsáveis pela diminuição dos exemplares de vários répteis na natureza. A seguir, você confere uma lista com exemplos de répteis ameaçados de extinção no Brasil:

  • jiboia-de-cropan: só existe no sul do estado de São Paulo hoje em dia;
  • lagartixa-da-areia: apenas encontrada no litoral do Rio de Janeiro;
  • tartaruga-de-pente: habita o litoral das regiões sudeste e nordeste.

Quais são os répteis extintos?

Nada mais curioso do que ter acesso a informações sobre répteis extintos, que habitaram o nosso planeta há muitos anos. Graças ao trabalho científico, é possível recuperar um pouco dessa história e entender quem foram esses animais.

Alguns exemplos incluem o Rhamphosuchos crassidens, a maior espécie de crocodilo já registrada, que vivia na Índia, e a jiboia-da-ilha-roud, que vivia em uma ilha a poucos quilômetros das Ilhas Maurício.

O Chioninia coctei, uma espécie semelhante ao lagarto que conhecemos hoje, foi declarada extinta em 2013 pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em 2013. Por fim, há a tartaruga-gigante-da-reunião, que desapareceu devido à caça massiva para retirada de gordura.

Como os répteis são extintos e como preservá-los?

O que faz com que espécies de répteis sejam extintas? Talvez, a mudança climática seja a causa mais recorrente do desaparecimento desses animais. O sumiço dos bichinhos também pode ser creditado à caça predatória, aos atropelamentos e à destruição do meio ambiente.

Para preservar os animais em extinção, governos, organizações e comunidades locais tomam iniciativas que se dedicam a educar a população sobre o cuidado com a natureza e os animais, orientando as pessoas a não fazer vendas ilegais, tráfico de animais e outras ações predatórias.

Projeto Tamar

Os répteis em extinção no Brasil se mantêm vivos graças ao trabalho exercido por projetos sérios de proteção. O Projeto Tamar, que cuida especialmente das tartarugas marinhas, é uma das iniciativas mais conhecidas nacional e internacionalmente.

O projeto atua em parceria com o Ibama, fazendo o monitoramento de mil quilômetros de praias no Brasil. Dessa forma, é possível acompanhar de perto toda a jornada das tartarugas, do nascimento à velhice. É um trabalho reconhecido pelos impactos positivos na preservação das espécies.

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