Panleucopenia felina: entenda o que é e como prevenir a doença
Publicado em 02 de abril de 2022Tempo de leitura: 5min
Quem é tutor de bichinhos sabe da importância de cuidar da saúde deles. No caso dos gatinhos, é importante ficar de olho na panleucopenia felina, uma doença que é bastante perigosa, mas que pode ser tratada e prevenida, na grande maioria dos casos.
Para te ajudar a manter seu bichano longe da doença, o blog Petz preparou um conteúdo exclusivo sobre o tema. Entenda o que é o vírus, como acontece sua transmissão e de que forma você pode evitar que o contágio ocorra. Afinal, toda informação é importante para oferecer cada vez mais bem-estar aos nossos amigos de quatro patas.
Panleucopenia felina: o que é?
Afinal de contas, o que é panleucopenia felina? A doença também é conhecida como parvovirose felina, pois ocorre por conta de um vírus chamado parvovírus felino (FPV). É o mesmo transmissor da parvovirose canina, só que é importante saber que, apesar disso, são doenças bem diferentes.
Nesse sentido, tal panleucopenia também costuma ser chamada de cinomose, uma doença canina que possui sintomas muito semelhantes. No entanto, não confunda as duas, elas não são iguais e demandam tratamentos distintos.
Como acontece a transmissão?
Em primeiro lugar, saiba que a panleucopenia felina é uma das doenças em gatos mais contagiosas. A transmissão do vírus geralmente acontece no contato com saliva, urina, fezes ou vômitos que estão contaminados.
Por isso, se o gatinho convive com outros felinos e compartilha a caixa de areia, o comedouro, brinquedos, entre outros itens, então o vírus se espalha muito rapidamente.
Dessa forma, a doença pode contaminar facilmente outros lugares que possuem colônias de gatos. Isso ocorre porque é um dos vírus felinos mais resistentes que existem e se mantém presente no ambiente por longos períodos.
A doença é perigosa para os filhotes?
Sim! Filhotinhos estão, naturalmente, mais expostos a qualquer tipo de doença, principalmente as que são contagiosas. Gatinhos de todas as idades podem sofrer muito com a panleucopenia felina, mas os mais novos podem ser acometidos por quadros mais graves, envolvendo a possibilidade de óbito.
Isso se aplica principalmente aos filhotes com menos de 12 meses de idade e que ainda não foram vacinados. Por isso, é de extrema importância prestar bastante atenção à saúde dos bichanos mais novinhos.
Quais são os principais sintomas?
Quando um animalzinho acaba se contaminando com a panleucopenia felina, o vírus permanece incubado por volta de sete dias e, quando os sintomas começam a aparecer, surgem de forma muito rápida.
Em outras palavras, o bichano acaba ficando fraco em pouco tempo, já que os sintomas afetam diversas regiões do organismo. Nesse sentido, os principais são vômito e diarreia, que podem ocorrer com ou sem sangue. No entanto, outros sintomas também são comuns, como:
- desidratação;
- falta de apetite;
- febre alta;
- mucosas sem cor;
- dores abdominais;
- apatia.
Como é feito o diagnóstico?
Para diagnosticar a panleucopenia felina, sempre consulte um veterinário. Nunca observe os sintomas e tire suas próprias conclusões. Nessas horas, leve o gatinho para ser avaliado por alguém especializado para, então, tomar as devidas providências.
No veterinário, diversos exames são feitos para identificar a quantidade de leucócitos e glóbulos vermelhos no sangue. Além disso, também são realizadas avaliações no abdômen.
Nesse momento, é importante compartilhar com o profissional todo o histórico do bichano e informações sobre possíveis gatinhos contaminados dentro de casa ou na região em que vive.
Como tratar e prevenir a doença
Antes de qualquer coisa, saiba que a panleucopenia felina tem cura. Porém, para que o tratamento seja bem-sucedido, é preciso que o animalzinho consiga ser diagnosticado com agilidade.
De qualquer forma, é sempre importante frisar que a automedicação não é recomendada de maneira alguma, ok? Até porque o tratamento precisa ser feito com antibióticos que não podem ser comprados sem o pedido do veterinário.
Se o tutor não deve medicar o bichinho por conta própria, ele pode atuar de maneira ativa na prevenção da doença. Para isso, existe uma grande atitude que pode fazer toda a diferença na vida do bichano: vaciná-lo.
A vacina que previne a panleucopenia é a que chamamos de quádrupla, que atua na prevenção de outras três doenças. O bichinho pode receber a primeira dose a partir do momento que completa dois meses de vida. A segunda aplicação deve ser administrada depois de três ou quatro semanas.
No entanto, o gatinho só estará totalmente protegido por volta de 15 dias depois da segunda dose. Porém, é necessário reaplicar a vacina todos os anos para garantir a imunização total do peludo.
Cuidados com a saúde do bichano
Sabemos que existem muitas doenças comuns em gatos, e a panleucopenia felina é só uma delas. Por isso, é realmente essencial estar atento aos comportamentos dos bichinhos e conhecê-los cada vez mais para conseguir identificar mudanças que podem indicar algo mais grave.
Nesse sentido, é importante observar diariamente as fezes dos gatinhos e suas características — a urina, os odores, a forma como estão se alimentando e seu comportamento geral. Assim, caso alguma contaminação aconteça, será mais fácil tomar uma atitude rápida sem comprometer a vida do bichinho.
Para que seu animalzinho esteja sempre protegido e saudável da panleucopenia felina e demais doenças, realize consultas regulares no veterinário e siga o calendário de vacinação sem atrasar. Além disso, providencie uma boa alimentação e disponibilize seu tempo para brincar e dar atenção ao bichano.
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